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Painel aborda combate à atividade maliciosa


Cerca de 320 mil incidentes de segurança tratados. Esse é o saldo registrado pelo Centro de Tratamento a Incidente de Segurança da RNP (CAIS), em 2011, de acordo com a gerente do CAIS, Liliana Solha (foto). O dado, apresentado no painel “Combate à atividade maliciosa na rede acadêmica: uma responsabilidade compartilhada”, no Fórum RNP, chama atenção para a necessidade de se adotar medidas efetivas nas universidades para evitar as ameaças à rede acadêmica brasileira.

Segundo a gerente do CAIS, o numero é 204% maior que o de 2011. O aumento se deve ao processo de automação na notificação de incidentes e em um novo mecanismo de monitoramento adotado pelo CAIS. Ainda assim, alertou Liliana, é possível que os ataques tenham ocorrido em um número bem maior.

Luis Claudio Mendonça, diretor do Centro de Processamento de Dados da Universidade Federal da Bahia (UFBA), explicou as medidas e os desafios encontrados na instituição para adoção de medidas de segurança da informação. O estado da Bahia, segundo o levantamento realizado pelo CAIS, foi o que menos registrou incidentes de segurança. “Temos um tráfego muito elevado, não só de e-mail, mas acesso de uma forma em geral. Essa infraestrutura tecnológica tem que ser robusta o suficiente para dar conta das tentativas de ataques”, alertou.

André Gerhard, da Superintendência de Tecnologia da Informação da USP e Leandro Bertholdo, do (PoP-RS), também apresentaram suas infraestruturas de TI e de pessoal, as ações que vem desenvolvendo e os desafios para combater a atividade maliciosa. Entre elas, figuram não apenas medidas de caráter técnico, mas também de conscientização. A coordenadora do Colégio de Gestores de Tecnologia da Informação e Comunicação das Institituições Federais de Ensino Superior (CGTIC), Jussara Musse, queixou-se da falta de recursos para contratação e manutenção de profissionais qualificados dedicados à segurança da informação nas universidades e sugeriu à RNP que apoie as instituições no trabalho de conscientizar usuários finais quanto aos riscos da internet.

O presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Informática (IBDI), Omar Kaminski, discorreu sobre os projetos de lei que tipificam os crimes cibernéticos no Brasil. O consultor jurídico da RNP analisou os crimes e as penalidades previstas nos Projeto de Lei 84/1999 (“PL Azeredo), 2.793/11 (“Lei Carolina Dieckman”) e 2.126/12 (“Marco Civil da Internet”).