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RNP debate a modelagem do serviço de armazenamento de nuvem para ensino e pesquisa
09/11/2016 19:18
Modelar um serviço de armazenamento em nuvem de documentos e arquivos eletrônicos que atenda às necessidades dos pesquisadores de forma segura e com alta disponibilidade foi o desafio proposto na trilha que discutiu computação em nuvem. O diretor-adjunto de Gestão de Serviços da RNP, Luiz Coelho, mostrou as diretrizes a serem seguidas, por recomendações do Ministério do Planejamento, para o processo eletrônico em nuvem. “Precisamos definir o serviço a partir da percepção dos usuários”, enfatizou o gestor.
O diretor de Serviços e Soluções da RNP, José Luiz Ribeiro Filho, destacou o alto valor agregado e os custos elevados em desenvolver ou contratar uma solução de armazenamento em nuvem. “Nosso interesse é identificar o serviço que representa a necessidade maior para as instituições. Se conseguirmos modelar um serviço que atenda a essa demanda, vamos conseguir replicar esse modelo para outros serviços”, declarou.
O especialista em computação em nuvem da RNP, Ricardo Makino, mostrou um comparativo entre os diferentes tipos de armazenamento em nuvem: armazenamento de volume; de objetos; distribuído; arquivamento; e sincronização e compartilhamento de arquivos. Como principais players do mercado, foram apontados a Amazon, o Google, a Microsoft e a Softlayer, que faz parte do grupo IBM.
O especialista afirmou que armazenamento em nuvem não pode ser considerado simplesmente como um serviço. “Temos vários modelos e formas de entrega que precisam ser avaliados de acordo com o uso. Nosso papel é entender essa demanda e definir os serviços que melhor atendem às instituições clientes da RNP”.
O coordenador do Fórum de Tecnologia da Informação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (ForTI), Paulo Henrique Bezerra, compartilhou os resultados de uma pesquisa feita com os IFs sobre as suas necessidades de armazenamento de documentos eletrônicos, que identificaram modelos de repositório, aplicação ou backup em nuvem. “Por exemplo, se uma pesquisa estiver em fase inicial ou intermediária, e não estiver patenteada, temos que conhecer como vai funcionar a segurança daquelas informações”, alertou Bezerra.
Edvandro Reckziegel, da Universidade Federal do Acre (Ufac), representou a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Segundo Edvandro, as universidades são ambientes heterogêneos com desafios como limitações orçamentárias, indisponibilidade de enlaces nas instituições do interior e custos dos serviços.