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Novo enlace de 34 Mbps possibilita a retomada de projetos importantes

Entrevista com Carlos Henrique Milhomem, do Centro de Processamento de Dados do Museu Emílio Goeldi

Carlos Henrique Milhomem é chefe do Centro de Processamento de Dados do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ele foi o responsável, no museu, por coordenar a instalação e configuração dos equipamentos, colaborando com os técnicos do PoP-PA, da RNP e da Harris do Brasil. Milhomem concedeu, ao Centro de Informações da RNP, por e-mail, a entrevista que transcrevemos abaixo.

A rede do Museu Goeldi ainda não está totalmente integrada ao novo enlace. Para quando se espera o término da migração?

Carlos Henrique: Estamos em processo de migração e o seu final está previsto para sexta-feira, dia 22 de novembro.

Já há alguma melhora perceptível com o novo enlace? Como estava a conexão do museu ao PoP-PA antes desta atualização?

Carlos Henrique: Estávamos conectados através de uma linha determinística de 128 Kbps apenas para acessos de alguns sites. Iniciamos os testes já com o novo link e, sem sombra de dúvidas, as mudanças foram significativas. Através de análises de conexão podemos dizer que nosso ganho foi sensível.

Quais as expectativas em relação a este novo enlace? Algum projeto ou prática será viabilizado com a nova configuração?

Carlos Henrique: As maiores possíveis. Através do novo link, a interação entre nossos dois complexos (Parque Zoobotânico e Campus de Pesquisa), que são geograficamente distantes, aumentará significativamente, facilitando não só a administração, a pesquisa e o acesso à Internet, como o uso da Intranet e o acesso a informações de bancos de dados. Vários projetos que estavam sendo freados pela falta de infra-estrutura serão novamente postos em prática.

O apoio dado pela RNP, pela Harris e pelo PoP-PA na instalação deste enlace foi satisfatório?

Carlos Henrique: Sim. Tanto a empresa Harris como a RNP foram extremamente satisfatórias. A RNP, através do gerente [do Centro de Engenharia e Operações] Ari Frazão, que sempre esteve conosco no processo de instalação, nos auxiliando nas dúvidas pertinentes, e a equipe da Harris, que efetuou a instalação da antena, foram competentes no que diz respeito a prazos e eficácia, cumprindo os objetivos. O mesmo posso dizer do PoP-PA.

O pessoal técnico do museu está preparado para lidar com os equipamentos de rádio cedidos pela Harris?

Carlos Henrique: Bom, este é um fator pendente. Infelizmente, por alguns problemas que o museu enfrentou neste final de ano, não foi possível o envio de um técnico para o curso que aconteceu em São Paulo. Estamos aguardando uma nova possibilidade para um conhecimento mais abrangente do equipamento.

[RNP, 19.11.2002]