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RNP promove visitas técnicas aos PoPs

Relatórios apontam as dificuldades da região Norte

A RNP realizou uma série de visitas técnicas nas instituições que abrigam os pontos de presença (PoPs) da rede acadêmica RNP2, durante os meses de outubro e novembro do ano passado. O objetivo foi conhecer melhor a infra-estrutura e as dificuldades enfrentadas diariamente por eles. O programa de visitas periódicas é parte integrante do Plano de Excelência em Operação, que constitui atividade do convênio de colaboração entre a RNP e a instituição abrigo do ponto de presença.

Todas as visitas contaram com a participação de técnicos de PoPs de outras regiões, o que serviu também para promover um maior entrosamento entre eles e deles com a RNP. Ao final, todos os visitantes tiveram que apresentar um relatório apontando as condições do PoP visitado.

Os relatórios foram baseados num roteiro com as informações básicas que deveriam ser dadas, como o acesso físico ao PoP (existência ou não de placas indicadoras e rampas de acesso), segurança local, condições de trabalho etc.. O mais importante, no entanto, segundo o gerente do Centro de Engenharia e Operações (CEO) da RNP, Ari Frazão Júnior, foi a observação pessoal dos visitantes e os depoimentos colhidos junto ao pessoal técnico dos PoPs.

Na região Norte, por exemplo, a maior parte dos relatórios citava a falta de mão-de-obra qualificada e a fraca infra-estrutura de telecomunicações local como graves problemas para a operacionalidade do PoP. Já as unidades das regiões Sul e Sudeste foram apontados como as que têm melhores condições de oferecer um bom serviço, pois dispõem de melhor infra-estrutura e maior facilidade em conseguir mão-de-obra.

Ari Frazão elogia o empenho dos técnicos que mantêm os pontos de presença funcionando. Ele concorda que, às vezes, a própria infra-estrutura de telecomunicações e da rede elétrica são deficientes e, por isso, responsáveis por eventuais descontinuidades no serviço de conexão Internet oferecido pelo PoP.

— A gente pode constatar quão grande é o valor das pessoas que operam os nossos pontos de presença. Muitas delas, literalmente, carregam o PoP nas costas. Isto só vem aumentar a nossa convicção de que temos que criar, rapidamente, melhores condições de operação para estes pontos — reforça Frazão.

As próximas visitas, previstas para ocorrer em outubro, deverão se basear em outro roteiro, o qual levará em conta o plano de trabalho a ser estabelecido com o PoP.

[RNP, 14.03.2003]