| Mais sobre os GTsGT de Qualidade de serviço 2O GT de Qualidade de serviço 2 (QoS2) é a continuação do GT QoS 2002/2003, voltado para garantia de qualidade de serviço, especialmente na realização de serviço interativo, tais como videoconferência ou telefonia IP. O diferencial da segunda fase do trabalho está na proposta de maior integração com o Projeto IQoM, uma parceria Unifacs, UFPR, UFSC, UFRGS e CPqD. O projeto prevê a definição de métricas, implantação de uma infra-estrutura de medições (ativas e passivas) e implementação de serviços diferenciados. A proposta da segunda fase do GT é desenvolver pilotos de medições passivas com placas de captura, de medições ativas com a plataforma AMP e medições ativas com o OWAMP, além de análise dos dados coletados pelo Netflow. O objetivo principal é a implementação de QoS fim-a-fim utilizando a arquitetura de serviços diferenciados, o que implica na configuração de todas as redes envolvidas nos experimentos. GT Voz sobre IP avançadoO GT-VoIP avançado pretende investir no aprimoramento e desenvolvimento de ferramentas para o serviço de VoIP desenvolvido em 2002/2003 pelo GT VoIP. O objetivo final é montar uma infra-estrutura completa capaz de monitorar um serviço de VoIP em larga escala e identificar automaticamente falhas e alerta para perda de qualidade ou operação deficiente do serviço. Nesta nova fase o GT pretende implantar um piloto utilizando o protocolo SIP e testar um gateway SIP/H.323. GT Vídeo digital 2Dando continuidade às atividades da fase I, o GT de Vídeo Digital Fase II (VDII) visa implantar uma infra-estrutura baseada na RNP que ofereça suporte a aplicações envolvendo transmissão ao vivo e sob demanda de vídeo digital de forma integrada. O trabalho do grupo irá basear-se em duas iniciativas já iniciadas na fase I: portal de vídeo digital – site com informações para os interessados em participar das atividades – e rede de vídeo digital – infra-estrutura de rede, servidores e equipamentos para dar suporte a experimentos que envolvam a captura, recuperação e transmissão de vídeo ao vivo e sob demanda. Na fase II, o foco do portal será na integração de diferentes implementações de clientes e servidores. A rede de vídeo digital, que conectou na fase I os PoPs RS, SC, SP, RJ, DF, PE e CE e as universidades UFPB, UFRN e UFBA, será ampliada para fornecer suporte de forma integrada. GT Diretórios para educaçãoO GT Diretórios para educação: arquitetura de autenticação e autorização para a universidade brasileira (DIR-EDU) foi criado para pesquisar e propor uma solução para uso de diretórios pelas instituições de ensino e pesquisa afiliadas à RNP. Uma rede de servidores LDAP e a produção de material didático e cursos introdutórios sobre as novas ferramentas estão entre as atividades que deverão ser desenvolvidas. O GT visa indicar um caminho para uma maior uniformização da infra-estrutura de TI das universidades brasileiras através do uso de diretórios, mais especificamente de diretórios no padrão LDAP, uma vez que a estrutura de autenticação e de autorização de aplicações seria facilmente transportável de um lugar para outro. GT Configuração de redesA idéia da criação do GT-Config nasceu da necessidade de automação de configurações, considerando o tempo gasto pelos operadores em Pontos de Presença (PoPs) na configuração de dispositivos. O GT-Config tem por objetivo propor uma solução para a automação de configuração de dispositivos de rede, prioritariamente em relação a QoS, mas também a multicast e segurança. O produto final será um sistema hierárquico capaz de configurar dispositivos de acordo com políticas de rede e, com isso, obter-se a abstração das particularidades de acesso aos equipamentos que faz com que as configurações sejam executadas quase sempre de forma manual. GT Computação colaborativa (P2P)O objetivo do GT P2P é avaliar os benefícios da implantação de suporte a sistemas P2P na RNP e nas instituições conectadas a ela, bem como o impacto da utilização de tais sistemas no desempenho da rede. Sistemas P2P são sistemas distribuídos sem controle centralizado ou organização hierárquica, nos quais o software que é executado em cada elemento (ponto) é equivalente em funcionalidade. A inexistência de um servidor central possibilita a cooperação para a formação de uma rede P2P sem qualquer investimento adicional em hardware de alto desempenho para coordená-la. Além disso, as redes P2P oferecem a possibilidade de agregar e utilizar a capacidade de processamento e armazenamento que ficam sub-utilizadas em máquinas ociosas. As instituições conectadas à RNP poderão utilizar esse suporte para, por exemplo, disponibilizar aplicações educacionais e de pesquisa. GT Chave públicaO objetivo do GT é implantar uma infra-estrutura de chaves públicas dirigida ao meio universitário. A infra-estrutura de chaves públicas é um conjunto de ferramentas e processos para a implementação e a operação de um sistema de emissão de certificados digitais baseado em criptografia de chaves públicas. A contribuição do GT ao aumento da segurança e da confiança nas transações entre instituições universitárias terá uma abrangência extraordinária que vai além do mero aspecto técnico e deverá ter impactos extremamente positivos na vida universitária nacional e nos sistemas e equipamentos de comunicação utilizados pela RNP. Com este GT, a RNP espera estimular a aplicação da tecnologia de ICPs no mundo acadêmico nacional. Várias iniciativas isoladas têm surgido e a sua unificação será inevitável para que a utilização da tecnologia seja efetiva. A RNP entende que é importante a atuação nesta área para evitar que as várias soluções individuais divirjam demais, impondo um custo alto para unificação posterior. | Notícia principal: RNP seleciona os grupos de trabalho 2003/2004 Comitê técnico aprovou sete propostas |