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Serpro é o mais novo participante do FIX

Conexão tem capacidade de 34Mbps

O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) é o mais novo participante do Ponto Federal de Interconexão de Redes (FIX) da RNP, localizado no ponto de presença da rede do Distrito Federal. Desde o dia 5 de março, a troca de tráfego entre as redes das duas instituições está mais facilitada e otimizada.

O FIX é um ponto de troca de tráfego (PTT) e, como tal, constitui a base da operação de transporte de informações da Internet global. Para que o conjunto de redes independentes (baseadas na tecnologia Internet) possam operar e trocar informações de modo harmônico, formando a Internet mundial, é necessária a existência dos PTTs, onde duas ou mais redes trocam dados.

O FIX da RNP foi implantado com o objetivo de permitir a interconexão eficiente das redes governamentais de alcance nacional, de forma a evitar que cada uma destas redes precise buscar separadamente uma rede comercial com a qual possa fazer troca de dados (peering). A capital do país foi escolhida para abrigar o FIX devido ao fato de ali estarem localizadas as sedes de vários órgãos federais.

A ativação da nova conexão com o Serpro, com capacidade de 34 Mbps, contou com a colaboração do Centro de Engenharia e Operações (CEO) e da equipe do ponto de presença da RNP no Distrito Federal.

— O resultado da iniciativa é a ampliação da capacidade de troca de informação entre todas as redes e a melhoria da qualidade da Internet brasileira para todos os seus usuários, com reflexo direto na qualidade dos serviços oferecidos por estas redes aos cidadãos — diz o gerente de projetos da RNP, Antônio Carlos Fernandes Nunes.

Além do Serpro, a Intelig também está conectada ao FIX, através de um peering de 34 Mbps. A conexão de grandes redes comerciais ao FIX é estimulada, tendo em vista o objetivo de facilitar a troca de tráfego entre os setores governamental e comercial.

A RNP adota uma política de ampla participação em iniciativas de livre troca de tráfego IP. Os interessados em estabelecer peering com o backbone RNP2 devem, além de possuir sistema autônomo (ASN) próprio, implantar e manter os circuitos de troca de tráfego, garantindo o desempenho das conexões de interligação, bem como fornecer conectividade em equipamento roteador que suporte o protocolo de roteamento BGP-4 para troca de tráfego e seja adequado à velocidade do enlace estabelecido.

[RNP, 19.03.2004]