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Comissão de avaliação visitará RNP no final de março

Organização inicia novo ciclo de desenvolvimento


A Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Contrato de Gestão da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa visitará a RNP nos dias 21 e 22 de março. O objetivo é aferir os indicadores do contrato da organização com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A verificação do alcance das metas desses indicadores é feita semestralmente. O objetivo é garantir que os resultados esperados pelo poder público ao contratar os serviços da RNP sejam obtidos.

As metas pactuadas dizem respeito aos seguintes processos: desenvolvimento tecnológico, operação da rede, capacitação, difusão de informações, representação internacional e gestão institucional. Dos 16 indicadores do contrato, 14 foram superados com sucesso e dois ficaram um pouco abaixo da meta (índice de qualidade do website, 94% da meta, e pontuação do modelo de gestão segundo os critério do Prêmio Nacional da Qualidade, 83% da meta). Com este resultado, a RNP deve obter nota 9,79 na avaliação final do ano de 2005, um décimo acima da nota obtida para o ano anterior. Segundo os critérios estabelecidos, este resultado significa pleno atendimento das expectativas do MCT.

Este acompanhamento é fundamental, uma vez que a RNP recebe recursos públicos para operar a rede Internet acadêmica nacional, conectando as instituições de ensino e pesquisa brasileiras e oferecendo serviços e aplicações avançadas através dessa rede. Neste sentido, a RNP desempenha um importante papel, dando suporte ao desenvolvimento da ciência, da educação e na inovação no país.

Contrato de gestão será renovado

Em 2006, a RNP inicia um novo ciclo, no qual as metas e métricas adotadas já não são adequadas ou suficientes para traduzir o aumento de eficiência e eficácia das ações e dos projetos em desenvolvimento. Ao longo dos últimos quatro anos houve um processo de adaptação gradual dos indicadores, ajustando-se a forma de cálculo, a meta ou a própria definição do indicador, de forma a melhor refletir a realidade e as expectativas dos patrocinadores do contrato (Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação).

Este novo ciclo é baseado na utilização de redes ópticas integradas, em nível nacional e metropolitano, com capacidade de múltiplos gigabits por segundo. Isto permitirá à RNP não só o atendimento com qualidade às suas organizações usuárias, mas também, e mais importante, o suporte a necessidades específicas de comunidades de usuários-chave; ou seja, àquelas consagradas pelo avanço da fronteira da educação, da pesquisa e da inovação no país. Neste sentido, um novo contrato foi preparado para os próximos quatro anos (2006-2009), com novos indicadores e metas.

Nova RNP

A esta nova fase foi dado o nome de “Nova RNP”. Ela prevê a melhoria da infra-estrutura de redes nos níveis nacional e regional; o atendimento, com aplicações e serviços inovadores, às demandas de comunidades específicas (telemedicina, biodiversidade, educação a distância, astronomia etc.); e a capacitação de recursos humanos nas novas tecnologias da informação e comunicação (TIC).

Este novo ciclo é fruto da visão estratégica do MCT e do MEC para a RNP no próximo quadriênio. Algumas ações já estão em andamento, tais como a instalação de uma infra-estrutura ótica multigigabit nacional (rede Ipê), a criação de consórcios metropolitanos de redes ópticas (Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa – Redecomep) e a implantação de serviços avançados como telefonia IP (VoIP) e videoconferência em algumas organizações usuárias da rede. Além disso, a RNP tem atuado em projetos de redes para comunidades específicas, a exemplo do projeto Rede Universitária de Telemedicina (Rute), responsável pela infra-estrutura de comunicação entre hospitais universitários; e em capacitação, a partir da inauguração da Escola Superior de Redes RNP.

A RNP foi qualificada como organização social pelo governo federal em 10 de janeiro de 2002. O conceito de organização é relativamente novo: ele foi criado em 1998 para qualificar pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. Esta qualificação confere a essas organizações o direito de receber recursos financeiros do Estado para prestação de serviços específicos, sob contrato de gestão e dentro dos critérios da Lei 9637. Além da RNP, existem mais quatro organizações sociais supervisionadas pelo MCT: Associação Brasileira de Tecnologia Luz Síncroton (ABTLUS), Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) e Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

[RNP, 06.03.2006]

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Sobre as organizações sociais

Texto de Wilson B. Coury, diretor de Administração e Planejamento da RNP *