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Rede de videoconferência do MCT será inaugurada hoje

Comunicação mais ágil entre institutos de pesquisa brasileiros

Hoje (12), às 14h30min, será oficialmente inaugurada a rede de videoconferência das instituições vinculadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Participarão da cerimônia o ministro Sérgio Rezende, o diretor-geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, e dirigentes de 18 instituições vinculadas ao MCT. A rede, que já está operacional desde 5 de maio, foi criada para facilitar a interação entre pesquisadores, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

A videoconferência é uma forma de comunicação interativa que permite a duas ou mais pessoas, que estejam em locais diferentes, a comunicação com áudio e vídeo em tempo real. Atividades, como reuniões, cursos, conferências, debates e palestras são conduzidos como se todos os participantes estivessem juntos no mesmo local. Desta forma, os usuários de videoconferência podem minimizar o tempo gasto com deslocamentos e também as despesas com viagens.

A RNP pesquisa esta tecnologia desde 2003, tendo implantado um serviço-piloto de videoconferência em 2004. O projeto da rede de videoconferência do MCT foi elaborado em 2005, com orçamento de R$ 734.000, incluindo aquisição de equipamentos e treinamento. O gasto final, no entanto, foi de R$ 490.000, graças ao processo de concorrência adotado para os contratos de compra e manutenção de equipamentos.

A RNP disponibiliza para seus clientes uma unidade de controle multiponto (MCU, no nome em inglês), o que permite a realização de sessões de videoconferência com mais de dois pontos, por meio de agendamento prévio. As sessões de videoconferência também podem ser feitas com quaisquer instituições que possuam equipamentos de videoconferência no Brasil e no mundo, ou seja, não estão restritas às instituições do projeto Rede de Videoconferência do MCT. Uma relação de instituições habilitadas pode ser vista na página Salas de videoconferência do site da RNP.

A rede de videoconferência do MCT também agrega instituições que já possuíam equipamentos e que, por este motivo, não fizeram parte do projeto. As instituições participantes da rede no momento são:

• Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa);
• Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe);
• Instituto Nacional de Tecnologia (INT);
• Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict);
• Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra);
• Centro de Tecnologia Mineral (Cetem);
• Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC);
• Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast);
• Observatório Nacional (ON);
• Agência Espacial Brasileira (AEB);
• Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN);
• Indústrias Nucleares do Brasil (INB);
• Nuclebras Equipamentos Pesados (Nuclep);
• Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM);
• Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS);
• Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa);
• Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG);
• Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene, vinculado ao INT);
• Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF);
• Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA);
• Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);
• Financiadora de Estudos e Projetos (Finep);
• Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE);
• Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP); e
• Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

[RNP, 12.06.2006]