| Reunião nacional de coordenadores administrativos de PoPs acontece no RJParticipantes discutem avanços e necessidades em suas regiões Nos dias 4 e 5 de dezembro, todos os coordenadores administrativos dos pontos de presença (PoPs) da RNP reuniram-se, para discutir questões e necessidades comuns e individuais e tomar conhecimento do estágio atual de desenvolvimento da RNP. Realizado no Rio de Janeiro, o evento contou com a participação de seu diretor-geral, Nelson Simões, dos diretores de Operações, Alexandre Grojsgold, e de Aplicações e Relacionamento com Clientes, Marta Pessoa, e também de quatro gerências. A organização ficou sob a responsabilidade da gerente de Relacionamento com Clientes, Beatriz Zoss. Entre os assuntos discutidos estiveram a renovação de convênios e contratos dos PoPs, o papel dos PoPs na divulgação da RNP e a evolução do relacionamento dos PoPs e da RNP com seus clientes. Ao longo do encontro, os participantes puderam registrar suas principais necessidades e fazer um diagnóstico de cada região. Em alguns momentos, foram mediados por Ari Frazão, gerente de Engenharia e Operações da RNP. As apresentações de Nelson Simões e Alexandre Grojsgold sobre a evolução da RNP foram bastante transparentes. Eles apresentaram estatísticas atuais e anunciaram as metas da organização. Redecomep: “um novo papel dos PoPs na integração de serviços comunitários”Simões mostrou-se entusiasmado com projetos da RNP, como a Redecomep. “Esse é um novo papel dos PoPs na integração de serviços comunitários”, disse. Aliás, a apresentação sobre o tema, feita por Daniel Caetano, coordenador nas regiões sul e sudeste do projeto, despertou o interesse dos coordenadores administrativos dos PoPs, apesar do desafio que o projeto apresenta em termos de novas parcerias. É o que atesta a representante da Bahia, Claudete Alves: “A Redecomep abre possibilidades imensas de negócios e resultados para a sociedade. Tem tudo para dar certo.” Outro desafio da Redecomep é a quantidade de mão-de-obra disponível atualmente nos PoPs. Apesar de contar com profissionais de TI, o PoP de Santa Catarina manifestou-se sobre a questão. “Nossa responsabilidade tem aumentado bastante nos últimos dois anos, e agora, ainda mais, com a rede comunitária de educação e pesquisa. Vamos ter necessidade de aumentar o valor destinado a recursos humanos”, disse Nicolau Haviaras, coordenador administrativo do PoP de Santa Catarina. Com ele concordaram praticamente todos os presentes. O perfil inovador da RNP foi elogiado. O fone@rnp, por exemplo, é amplamente usado na Universidade Federal de Santa Catarina, onde está o PoP-SC. Segundo Nicolau, cerca de 2.400 pessoas estão cadastradas no serviço. “Iniciativas como esta devem ser divulgadas para a sociedade. Como Organização Social, a RNP tem o dever de tornar suas ações públicas, de forma transparente.” Foi o que afirmou Marcus Vinícius Manarino, em sua apresentação. Com isso, a divulgação da RNP e, conseqüentemente, dos PoPs tende a aumentar, informou Manarino. A rede Ipê vai ter maior atuação no interior do BrasilO leque de ações da RNP é bastante amplo. Entre estas estão a capilarização da rede Ipê para o interior e a maior estruturação da infra-estrutura nos campus universitários. Informações como essas, trocadas no encontro, foram úteis para o coordenador do PoP de Amapá, Rafael Pontes. “Participar da reunião está sendo fundamental para mim. Assumi a função há apenas um mês e não conhecia a estrutura da RNP nem os outros coordenadores. Vou aproveitar todas as idéias colocadas aqui”, disse depois da reunião. Apesar de mais antigos no cargo, outros coordenadores também concordaram com Rafael Pontes em relação ao ponto forte do encontro: a chance de trocar experiências e de verificar que os desafios são parecidos. Essa era a expectativa da organização do evento. “O objetivo era justamente esse, o de ampliar a interação e ouvir as necessidades. Aliás, essas discussões vão pautar as nossas ações futuras”, explica Beatriz Zoss. Sobre os PoPsA RNP opera um serviço de rede para atender às comunidades acadêmica e de pesquisa. Esta rede oferece acesso à Internet através de pontos de presença regionais. Estes PoPs, que compõem um backbone nacional, estão presentes em todas as 27 unidades da Federação e são operados por instituições de ensino superior, unidades de pesquisa e fundações de apoio à pesquisa. [RNP, 07.12.2006] |