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RNP se reúne com Comitê de Usuários para traçar novos planos

Pesquisa de satisfação de Clientes será legitimada pelo Comitê


No dia 6 de dezembro, o diretor geral da RNP, Nelson Simões, a diretora de Aplicações e Relacionamento com Cliente, Marta Pessoa, e a gerente de Relacionamento com os Clientes, Beatriz Zoss, se reuniram, no Rio de Janeiro, com representantes do Comitê de Usuários, para apresentar as ações da RNP e analisar as demandas dos grupos de usuários.

Esta foi a primeira reunião depois que o Comitê de Usuários foi empossado em Novembro de 2005. O Comitê é composto por nove membros, que representam a Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho de Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefet), o MCT, quatro comunidades de pesquisa indicadas pela Academia Brasileira de Ciências (Física de Altas Energias, Biodiversidade, Estudos Ambientais e Educação a distância), o Laboratório Avançado de Rede de Computação (Larc) e o Fórum dos Pró-Reitores de Pesquisa (Foprop).

As reuniões com o Comitê de Usuários estabelecem um canal de relacionamento e comunicação entre a RNP e seus grupos de usuários. Uma das atribuições do Comitê é legitimar a Pesquisa de Satisfação de Clientes realizada pela RNP anualmente. A pesquisa é um indicador do Contrato de Gestão firmado com MCT e MEC. Sua metodologia e orientação de preenchimento e sugestões foram também tema do encontro.

Na reunião, Leandro Crespo, do Concefet, apontou a demanda dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefet), com a criação de mais 100 unidades de ensino descentralizadas (Uneds) até o fim de 2007. Ele apresentou um mapeamento da situação de conexão dos 33 Cefets.

Outra comunidade a explicar o uso e a demanda da rede Ipê foi a de Física de Altas Energias. Leandro de Paula, da UFRJ, explicou que há cerca de 40 físicos brasileiros participando de 4 projetos internacionais. Esses projetos funcionam como "condomínios", o que implica muitos compromissos assumidos. "Nossa contrapartida em participar dos projetos é dada por meio de capacidade de processamento de dados, uma vez que os experimentos são feitos em grades compartilhadas. Precisamos integrar os grupos brasileiros entre si e nos conectar por mais de um ponto com a Europa e Estados Unidos, em links de 1 a 2,5 Gbps. Hoje temos 496 máquinas integradas, com 28 Tbps de capacidade de armazenamento. Com a inauguração do principal projeto de Física de Altas Energias em 2007, o acelerador de partículas Cern, que fica em Genebra, está prevista a integração de 1632 máquinas, com 166 TB de capacidade", explicou o físico.

[RNP, 08.12.2006]

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