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Segunda Escola de Grade do Eela será realizada na Venezuela

Prazo para envio de propostas de aplicações de grade termina em 15 de junho


O comitê de seleção da Escola de Grade do Eela (E-Infrastructure Shared Between Europe and Latin America) informa que no dia 15 de junho termina o prazo para envio de propostas de aplicações para infra-estrutura de grade a serem apresentadas na segunda Escola de Grade do Eela (EGRIS-2). O evento acontecerá na Venezuela, entre 30 de julho e 10 de agosto.

O objetivo do EGRIS-2 é criar o ambiente necessário para levar novas aplicações para a infra-estrutura de grade do Eela. Estão previstas apresentações e exercícios práticos, envolvendo os principais tópicos na área de grades e as principais técnicas de middleware do Eela. O público-alvo são pesquisadores de instituições-membros e não-membros do Eela, da indústria, de laboratórios e da área acadêmica. Este ano o número de aplicações aceitas será de, no máximo, dez.

Cada grupo poderá inscrever apenas uma aplicação e deve completar o questionário disponível em http://www.eu-eela.org/eela_application_questionnaire.php. No espaço destinado aos comentários, os candidatos devem escrever a frase “application for EGRIS-2”. Além disso, deve-se enviar uma carta de recomendação por aplicação para o correio egris2@eu-eela.org. A aceitação das candidaturas será informada até 24 de junho. O EGRIS-2 é patrocinado por Eela, CeCalCULA e Universidad de Los Andes, na Venezuela. O site do evento é http://www.cecalc.ula.ve/EGRIS-2/

Sobre o Eela

A infra-estrutura do Eela segue o modelo do projeto europeu EGEE (Enabling Grids for E-science) para o desenvolvimento e implantação de grades para uso científico, que atualmente forma a maior “e-infra-estrutura” em operação no planeta, compartilhando mais de 14 mil CPUs (unidades de processamento central) e 5 milhões de gigabytes de recursos de armazenamento (o equivalente à capacidade de mais de 7 milhões de CDs).

Na prática, o que o projeto disponibiliza para os pesquisadores é uma “e-infra- estrutura” muito poderosa, agregando um grande volume de recursos computacionais, de comunicação e de armazenamento de dados, para fazer investigações complexas de forma simples, que pode ser ampliada no futuro para servir de base para uma comunidade maior de usuários. Isso possibilita que se distribuam programas pesados por várias máquinas, o que permite alto processamento de dados para estudos, por exemplo, de clima e de bioinformática, que demandam coleta de um grande volume de informações e verificações combinadas a curto prazo, que não seriam viáveis em plataformas locais.

Do Brasil, participam do Eela a RNP, a UFF e a UFRJ, além do Cecierj/Cederj, o consórcio de universidades públicas do Rio de Janeiro.

A primeira Escola de Grade de Eela aconteceu em Itacuruçá, no Brasil, em dezembro de 2006.

[RNP, 06.06.2007]

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Outras referências:

Eela

Site do projeto Infra-estrutura Compartilhada entre Europa e América Latina