| RNP ativa conexão IPv6 nativa com Internet comercialNovo protocolo tem capacidade de endereçamento muito superior à do atual No último dia 13, a RNP ativou uma conexão IPv6 nativa no enlace commodity de 650 Mbps que mantém no Rio de Janeiro com a Global Crossing. O IPv6 nativo oferece um aumento no desempenho em relação ao sistema anterior, o tunelamento IPv6/IPv4. Diferentemente do tunelamento, que utiliza uma interface lógica (software), a conexão nativa utiliza uma interface física (hardware), o que faz com que o processamento dos pacotes seja mais rápido. Estima-se que em alguns anos a capacidade de endereçamento do protocolo atual da Internet, o IPv4, esteja perto de seu limite. Um exemplo dessa preocupação ocorreu em maio deste ano, quando a organização americana que cuida da distribuição de blocos de IPs para os EUA, a American Registry for Internet Numbers (Arin), publicou uma resolução orientando sua comunidade usuária a migrar para IPv6. Segundo a Arin, em algum tempo não será mais possível para ela alocar blocos de endereços IPv4 de determinados tamanhos. Neste cenário, o IPv6, que suporta até 2128 de endereços (contra apenas 4 X 109 do IPv4), aparece como possível substituto. Além disso, o IPv6 possui outras vantagens, tais como: mais segurança, mobilidade dos usuários, suporte apropriado para aplicações de áudio e vídeo e processos mais simples de categorização e organização de endereços. Entretanto, apesar das vantagens, o processo de mudança para o IPv6 é bastante trabalhoso, o que faz com que essa migração tenda a acontecer de maneira lenta e gradual. Atualmente a maioria das redes do mundo ainda é IPv4, sendo o uso do IPv6 mais difundido na rede acadêmica. A RNP opera hoje com um sistema de pilhas duplas, ou seja, sua rede tem suporte tanto para IPv6 quanto para IPv4. [RNP, 20.09.2007] |