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Interiorização da banda larga é destaque na primeira tarde de debates do WRNP

Presidente da Telebrás apresentou os objetivos da estatal reativada


A primeira tarde de debates do 11 Workshop RNP (WRNP) contou com a participação, por videoconferência, do presidente da Telebrás, Rogério Santana, que esclareceu sobre o papel da estatal, reativada recentemente para gerir o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), do Governo Federal, e o impacto para a rede acadêmica nacional gerida pela RNP, a rede ipê.

Em discurso que durou cerca de 30 minutos e abriu espaço para troca com a platéia, Rogério falou sobre a missão de massificar a banda larga no país e da atuação da Telebrás neste cenário, em que aproveitará a infraestrutura de fibras ópticas existentes para ofertar às operadoras de telecomunicações que irão prestar o serviço na ponta, ao consumidor.

Com o objetivo de fornecer conexões a todos os municípios brasileiros a preços acessíveis, voltados às classes C e D, e ampliar os investimentos públicos e privados nas redes de telefonia, o PNBL representa para a RNP um reforço significativo na meta de interiorização da rede Ipê.

Para Nelson Simões, diretor-geral da RNP, “o plano ganhou uma maior força quando o governo decidiu utilizar a infraestrutura da União para viabilizar um projeto novo, que favorecesse o desenvolvimento de políticas públicas que levem a banda larga para várias localidades do país”.

De acordo com o presidente da Telebrás, “o plano prevê que a empresa faça parceria com pequenos provedores, que possam fornecer um serviço de qualidade por um preço médio de R$ 15 por uma conexão mínima de 512 Kbps”. Questionado sobre a capacidade de banda oferecida, Santana esclareceu que ao longo da implantação do Plano estas capacidades serão revistas e possivelmente ampliadas.

O diretor-geral Nelson Simões acredita que “a união dos esforços da RNP com a estatal permitirá avanços no aumento da capacidade e na qualidade das conexões, especialmente para as instituições federais de ensino e pesquisa localizadas no interior do país, por meio de uma infraestrutura moderna e de alta capacidade”.

Parceria com a Oi

Na mesma linha, a RNP assinou em 19/5 um acordo de cooperação técnica e científica com a Oi para a realização conjunta de projetos para a evolução da Internet e a estruturação de ambientes de testes para projetos na área de telecomunicações.

A Oi passa a disponibilizar, ainda em 2010, a infraestrutura de capacidade de transmissão em fibras ópticas, para uso não comercial pela RNP. Com a parceria, a capacidade multigigabit da rede acadêmica nacional, a rede Ipê, será ampliada para 24 capitais beneficiando as iniciativas em ciência, tecnologia, educação, saúde e cultura.

[RNP, 24.05.2010]

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