| RNP e Oi formalizam acordo de cooperação técnicaA cerimônia também marcou a assinatura de portaria conjunta MCT e Anatel Acordos que têm como objetivo estimular o desenvolvimento da ciência e tecnologia, para impulsionar o crescimento do país. Foi assim que o ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Sergio Rezende, descreveu os dois atos firmados hoje entre a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a Oi e entre o ministério e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Numa cerimônia reservada na sede do MCT, em Brasília, foi formalizado o acordo de cooperação técnica e científica entre a Oi e a RNP, para a realização conjunta de projetos para evolução da internet e a estruturação de ambientes de teste para projetos na área de telecomunicações. Também foi assinada a portaria conjunta MCT/Anatel, que objetiva constituir uma comissão técnica que viabilizará soluções científico-tecnológicas no setor. Além do ministro Sergio Rezende, estiveram presentes o diretor-geral da RNP, Nelson Simões e os diretores de Serviços e Soluções José Luiz Ribeiro Filho, de Engenharia e Operações Alexandre Grojsgold, o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco e o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, além de outros representantes da agência. De acordo com Sardenberg, a assinatura do termo de cooperação entre MCT e a Anatel torna a agência mais institucionalizada. Já o termo de cooperação técnica entre a Oi e a RNP era um dos nossos sonhos, quando a Anatel discutia a anuência prévia da Oi. Para aprovar a compra da Brasil Telecom pela Oi, a Anatel estabeleceu que a nova companhia resultante da fusão devesse investir em pesquisa e desenvolvimento (P&D), nos próximos 10 anos, valores correspondentes a 100% do recolhimento feito anualmente ao Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), o que equivale hoje a cerca de R$ 140 milhões. Capacidade do backbone Parte desse investimento será destinado à RNP, o que possibilitará que a rede acadêmica nacional, a rede Ipê, ganhe velocidade e capilaridade. A Oi vai prover uma infraestrutura de capacidade de transmissão em fibras ópticas- para uso não comercial pela RNP - além de operar e realizar a manutenção dos sistemas. De acordo com o presidente da Oi, esse tipo de acordo permite que desenvolvamos produtos fundamentais para o país. Afirmação reforçada pelo diretor de Serviços e Soluções da RNP, que explica que o convênio estenderá a capacidade multigigabit da rede Ipê para os pontos de presença (POPs) que ainda não eram servidos com velocidades superiores a 1Gbps, possibilitando a utilização de aplicações avançadas e melhorando a integração das instituições de ensino superior e pesquisa dessas áreas com grupos de todo o país. Com o acordo de cooperação técnica, a rede Ipê, que interliga cerca de 600 instituições de ensino superior e de pesquisa, ampliará sua capacidade multigabit para 24 capitais, beneficiando as iniciativas de ciência, tecnologia, educação, saúde e cultura. [RNP, 19.05.2010] |