| RNP realiza cerimônias de entrega da nova capacidade da rede IpêEventos já foram realizados nos estados do Rio Grande do Norte e da Bahia A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) realizou, nos dias 4 e 12 de maio, cerimônias de entrega da nova capacidade da rede acadêmica nacional, a rede Ipê, nos estados do Rio Grande do Norte e da Bahia, respectivamente. Durante os meses de maio, junho e julho, a RNP inaugurará o novo backbone junto aos seus Pontos de Presença. Com uma capacidade agregada ampliada em 280%, esta mudança na rede Ipê beneficiará diretamente as atividades de pesquisa, ciência, tecnologia, educação superior e cultura do país. As solenidades aconteceram nas Universidades Federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Bahia (UFBA), onde a RNP mantém seus Pontos de Presença da rede Ipê, e tiveram a participação do Diretor Geral da RNP, Nelson Simões, dos reitores das universidades, de membros dos comitês gestores das Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa das duas cidades (Remessa e MetroPoa), além de representantes de instituições de educação e tecnologia dos estados. Com esse novo backbone nacional, os enlaces mutigigabits (acima de 1 Gbps), que até então somavam 10, serão ampliados para 24 das 27 Unidades da Federação, aumentando a capacidade total da rede Ipê de aproximadamente 60 Gbps para 230 Gbps. Os PoPs do Rio Grande do Norte e da Bahia tiveram seus enlaces ampliados de 2,5 Gbps para 10 Gbps, possibilitando às instituições conectadas nos estados a usufruírem de uma infraestrutura de rede de comutação e colaboração equiparada às mais avançadas redes acadêmicas do mundo. HistóricoEm maio de 2010 a RNP assinou um acordo com a empresa de telecomunicações Oi, que se comprometeu a disponibilizar parte de sua infraestrutura de fibras ópticas para uso não comercial pela organização. No mesmo ano, a RNP iniciou a implantação da nova geração da rede acadêmica por ela operada. O acordo foi resultado de um compromisso firmado com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na época da compra da Brasil Telecom (BrT). Para autorizar que a Oi adquirisse a BrT, a Anatel estabeleceu que a nova companhia deveria investir em P&D, ao longo de 10 anos, valores correspondentes a 100% do recolhimento feito anualmente ao Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTELL), o que equivale hoje a cerca de R$ 140 milhões. Fotos: AGECOM/UFRN [RNP, 13.05.2011] |