| RNP recebe Delegação Angolana de Ciência e TecnologiaTema do encontro foi a possibilidade de cooperação Brasil-Angola na área de redes A RNP recebeu, no dia 27/1, a delegação angolana de Ciência e Tecnologia, que visitou o Brasil para promover uma colaboração em diversas áreas de interesse envolvendo tecnologias de informação e comunicação (TIC). O tema deste encontro foi a possibilidade de cooperação na área de redes de pesquisa, projetos e capacitação em TIC. O diretor-geral, Nelson Simões, apresentou as iniciativas da RNP para o grupo, do qual faziam parte o diretor geral do Centro Nacional de Tecnologias de Informação, João Leão, na ocasião representando o vice-ministro das Telecomunicações e Tecnologias; o coordenador do Projeto de Governança Eletrônica e Rede Privada do Governo, Augusto Mota de Carvalho; e o diretor de Planejamento da Unitel (empresa angolana de comunicação móvel), Antonio Nunes. Foram também realizadas visitas às instalações do Internet Data Center (IDC), do Ponto Federal de Interconexão de Redes (FIX) e do Ponto de Presença da RNP no Distrito Federal (PoP-DF). Na ocasião, ficou acordado o estreitamento do relacionamento entre as instituições angolanas e a RNP com vistas à formulação de projetos conjuntos nas áreas de capacitação e de plataformas de educação a distância. Além disto, espera-se ampliar a cooperação para integração entre Brasil e Angola através de um novo sistema submarino em planejamento. Novo cabo submarino A empresa brasileira Oi e a Angola Cable (empresa formada pela estatal Angola Telecom e pelas operadoras Movicel, Unitel, Mundo Sartel e Mstelcom) estão em processo de negociação para a construção de um novo cabo submarino de comunicação entre Brasil e África. Os governos dos dois países acompanham as conversas. Brasil e África são ligados pelo cabo Atlantis 2, com capacidade de 40 Gbps, operado pela Embratel e que liga Brasil, Portugal, Cabo Verde e Senegal. O mesmo consórcio angolano parceiro da Oi anunciou, recentemente, um novo cabo submarino ligando África do Sul à Inglaterra, tendo Angola como ponto de conexão. Hoje, um dos maiores problemas enfrentados pelos países africanos para baratear e universalizar o acesso à banda larga é deficiência na infraestrutura de Internet no continente. [RNP, 31.01.2011] |