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Os benefícios para Santa Catarina


Jornal de Ciência e Tecnologia da UFSC

01.03.1999


Edison Tadeu Melo, do Núcleo de Processamento de Dados da UFSC, e professor Jean-Marie Farines, do curso de Controle e Automação, são os coordenadores do projeto que integra Florianópolis à Rede Metropolitana de Alta Velocidade. Eles conversaram com o UC&T sobre as expectativas da chegada da Internet 2 a Santa Catarina.

UC&T- Que tipo de trabalhos serão realizados com a Internet 2 aqui na UFSC?

JM- Vamos ter focos básicos. Um é o processamento distribuído, que é uma exclusividade do consórcio catarinense. Vamos trabalhar com simulações complexas como previsão do tempo, que necessita de muitos cálculos, de uma forma mais rápida. Depois, tem a parte de ensino e treinamento à distância.

EM- Procuramos juntar a experiência de vários laboratórios da UFSC, do Climerh na parte do conhecimento que eles têm na previsão do tempo; da Telesc com a experiência que eles têm de redes. E a Udesc entrou também como veterana de outros projetos.

UC&T- Já existe um cronograma de trabalho para o futuro?

JM- O projeto está previsto para um ano mas evidentemente temos a expectativa para que tenha continuidade. São duas vertentes: Uma é institucional, tem a ver com a aplicação desta rede de alta velocidade que é a Internet 2 para ser usada na RNP, para estudos e pesquisas. A outra é mais local: o embrião de uma rede metropolitana maior da qual a gente espera que mais instituições catarinenses façam parte.

EM- Espera-se que existam empresas até privadas fazendo uma série de experiências no ambiente que vai ser montado aqui. Com a possibilidade de videoconferências e telemedicina. Vamos montar uma estrutura com várias aplicações. Por exemplo, existe o pessoal do curso de Jornalismo da UFSC do Projeto Universidade Aberta que vai transmitir uma série de vídeos, feitos ao longo dos anos, pela rede.

JM- Isto é uma coisa importante, o Projeto Universidade Aberta foi incluído na Rede Metropolitana à posteriori e é uma das coisas em que apostamos bastante. Será uma inovacão em termos de mídia.

UC&T- Qual a importância para a UFSC sediar uma avanço tecnológico deste porte?

JM- Certamente vai haver o crescimento interno em todas as pessoas que estão trabalhando com redes na Universidade - todos os departamentos e núcleos, como o NPD, estudantes, professores e engenheiros que vão trabalhar nesse projeto. Esse é um primeiro resultado. A UFSC coloca-se, de certa forma, entre as universidades brasileiras que têm a condição de dar uma contribuição nesta área que é a rede de comunicação do futuro. E se dá a abertura para que pessoas de outras áreas, como do Jornalismo, e talvez Medicina, entrem em contato com novas tecnologias de ponta.

fonte: http://www.uct.cce.ufsc.br/

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Notícia principal:

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Outras coordenadas:

O glossário da nova rede