| "Internet2 brasileira precisa da iniciativa privada"Depois de formados os consórcios que administrarão 11 redes metropolitanas de alta velocidade, a Internet2 brasileira precisa de investimentos para estabelecer o backbone RNP2 IDG Now! 15.05.1999 José Luis Ribeiro Filho, coordenador da Rede Nacional de Pesquisas (RNP), diz que será necessário o apoio das empresas públicas e privadas para levar adiante a iniciativa da Internet2 no Brasil. A injeção de capital será necessária para interligar as 11 Redes Metropolinas de Alta Velocidade (Remavs) que já foram estruturadas no país. Para Ribeiro Filho, a Internet2 estará operacional no país até meados do ano 2000. A previsão foi realizada durante o I Workshop RNP2: Infra-estrutura para a Internet 2 no Brasil, em Curitiba, Paraná. A interligação das Remavs através de cabos de fibras ópticas vai formar o backbone RNP2, que será ligado ao centro da Internet2 nos Estados Unidos. Segundo Ribeiro Filho, a melhor forma de interligar as REMAVs é instalar os cabeamentos em paralelo a outras redes já existentes, como as de telefonia fixa. Ribeiro não tem uma estimativa de quanto o projeto irá custar pois há muitas variáveis a serem consideradas. Para o executivo, as Remavs estão em estado bastante adiantado. Todas elas permitem o tráfego de dados à velocidade de 155 megabits por segundo. A última Remav a entrar em operação é a Metropoa, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Segundo Liane Tarouco, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a rede está acessível apenas para os consorciados até o momento. O consórcio gaúcho é composto pela UFRGS, Pontifícia Universidade Católica, Universidade do Vale dos Sinos, Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul e Companhia Riograndense de Telecomunicações. "Vencemos os problemas da rede convencional e agora estamos constatando o que impacta a rede de alta velocidade", diz Tarouco. fonte: http://www.idgnow.com.br |