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Ministério quer interligar tecnologia aos Estados Unidos

Ação depende do início das operações do 2º cabo de fibra ótica entre os países


O Estado de São Paulo

Demétrio Weber

04.08.1999



Ministério quer interligar tecnologia aos Estados Unidos

Demétrio Weber

O Estado de São Paulo
http://www.estado.com.br
04.08.99


Uma vez instalada no País a fase inicial da Internet 2, o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) quer, no ano que vem, interligar a nova rede brasileira à Internet 2 norte-americana. Para isso, depende do início das operações do segundo cabo de fibra ótica lançado entre o Brasil e os Estados Unidos. O cabo sai de Fortaleza e pertence a um consórcio internacional, do qual participa a Embratel.

De acordo com o coordenador-geral da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) do MCT, José Luiz Ribeiro Filho, a novo cabo de fibra ótica deverá ser inaugurado em janeiro. Nos Estados Unidos, o projeto da nova rede começou em 1997, com a participação de universidades e empresas privadas. Apesar de receber recursos do governo federal, a iniciativa é coordenada por uma Organização Não-Governamental. Lá, segundo Ribeiro Filho, a rede já está deixando de ser exclusivamente acadêmica, com o início de seu uso e exploração comercial.

Infra-estrutura - O coordenador da RNP, que controla a atual rede de Internet mantida pelo governo, afirma que o Brasil tem a infra-estrutura necessária, em termos de redes de fibra ótica, para operar a Internet 2. "Após as privatizações, as operadoras de telefonia começaram a lançar suas redes", observa, informando que o mesmo tem sido feito até por empresas de outros setores, como a Petrobrás.

Até 2002, segundo ele, a Petrobrás deverá concluir a instalação de um cabo de fibra ótica junto a seus gasodutos entre Porto Alegre e Fortaleza. "Em breve vai ter fibra sobrando no Sudeste, no litoral Sul e em parte do Centro-Oeste e do Nordeste", afirma Ribeiro Filho.

O projeto piloto da Internet 2 no Brasil, interligando São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Brasília, vai operar com velocidade 77,5 vezes maior do que a atual rede. Nos próximos anos, a velocidade deverá ser 311 vezes maior do que a atual. De acordo com o coordenador-geral, no entanto, os EUA deverão atingir o dobro disso já no ano que vem.


fonte: http://www.estado.com.br

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