| América Latina vai administrar um bloco próprio de domínios na InternetSede da nova organização funcionará provisoriamente aqui no Brasil O Globo 04.10.1999 A América Latina está prestes a conquistar espaço próprio na nova estrutura mundial de registro de domínios da Internet. Uma organização específica para a distribuição de blocos de domínios do México ao Cone Sul, a LacNIC, está sendo criada com o aval do The Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann). A aprovação final, feita pelo American Registry for Internet Numbers (Arin, em www.arin.net), sairá nas próximas semanas. A América Latina ficará com os blocos de endereço IP 200 e 201. Até agora, os únicos países latinos que tinham permissão para registrar domínios eram Brasil e México. No caso brasileiro, a concessão foi feita em 1994 pelo extinto InternNIC (órgão que controlava a distribuição de domínios no mundo) à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que até hoje administra os domínios. Comissão técnica será dirigida por brasileiro O Brasil vai sediar provisoriamente a nova organização. Por enquanto, o representante brasileiro na diretoria da LacNIC é o professor Demi Getschko, especialista em redes do Comitê Gestor da Internet no Brasil e um dos pioneiros no registro de domínios aqui. Um brasileiro também assumirá a gerência do Comitê Técnico da LacNIC. Mas o nome ainda não foi decidido. Outro brasileiro que está contribuindo para a nova estrutura de distribuição de domínios no mundo é José Luiz Ribeiro Filho, coordenador da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). Ele é um dos dez escolhidos para compor a Task Force on Funding, criada pelo Icann para propor formas de obter recursos para a manutenção da estrutura de registro de domínios. A composição do TFF é: três representantes da distribuição de blocos de endereços IP (um da Arin, um da Réseaux IP Européens e outro da Asia Pacific Network Information Centre); três pessoas ligadas a novos registradores (uma da Melbourne IP, uma da Nominet UK e outra da Register.COM); três pessoas que trabalham com Country Code Top Level Domain, ccTLD (uma do Japão, uma da Suécia e outra do Brasil) e uma pessoa ligada à generic Top Level Domain, gTLD.
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