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RNP na Mídia 
 

Nova etapa da Internet no país

RNP2 interligará seis capitais


MCT

19.05.2000


Dia 24 de maio marcará o nascimento da segunda geração da Internet no país: o backbone RNP2, segunda etapa do projeto Internet2, será lançado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, durante o 18º Simpósio Brasileiro de Redes de Computação, em Belo Horizonte. O novo backbone faz parte da estratégia de participação do Brasil no projeto Internet2 norte-americano.

Resultado de trabalho desenvolvido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o projeto tem se desenvolvido nos últimos nove anos, ao longo dos quais essas instituições vêm investindo na implantação e ampliação da infra-estrutura de rede Internet para proporcionar a utilização intensiva por universidades, laboratórios e centros de pesquisa. A contratação dos serviços junto à Embratel foi efetivada dia 15 de maio e a primeira etapa do backbone RNP2 interligará seis capitais: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife.

O patamar de velocidade da rede passa dos atuais 2 Mbps (megabytes por segundo) para até 155 Mbps. Com isso, haverá ganho inestimável de qualidade e rapidez na transmissão dos dados; maior confiabilidade do sistema; e possibilidade de transmissão de imagens e sons com grande nitidez. Será possível, por exemplo, a telemedicina - uma junta médica poderá observar um paciente em computadores instalados em diferentes locais, fazer o diagnóstico ou, até mesmo, realizar cirurgias a distância.

O sistema completo será implantado em três etapas ao longo de noventa dias, com as tecnologias ATM (Asynchronous Transfer Mode) para os trechos de maior tráfego e FR (Frame Relay) para interligar os de tráfego menor de dados.

A RNP usará a infra-estrutura da rede pública ATM da Embratel, que serve como transporte para prestação de serviços aos clientes, e estará montando uma rede ATM privativa. Isso dará flexibilidade e independência para implantar alguns serviços que a Embratel não oferece. Entre eles está a conexão das Redes Metropolitanas de Alta Velocidade (ReMAVs) ao RNP2 com circuitos comutados.

O projeto prevê a conexão de cinco instituições federais de ensino superior (Ifes) por mês, até alcançar, em 2001, o total de 52 Ifes, e todos os institutos do Ministério da Ciência e Tecnologia. A execução depende, contudo, de repasse dos recursos relativos às renovações de convênio com o Ministério da Educação e Cultura.

As ReMAVs nas principais capitais brasileiras, que também utilizam a tecnologia ATM, deverão ser conectadas ao RNP2 ao final de sua implementação.

A conexão do RNP2 ao projeto norte-americano Internet2, prevista para operar inicialmente com 155 Mbps a partir de agosto, depende, ainda, da entrada em operação do novo cabo submarino Américas-2.

fonte: http://www.mct.gov.br/

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