| Universidades ganham velocidade com Internet2O Estado de Minas Fabiana Lemos 25.05.2000 O Brasil deu mais um passo a caminho da Internet2. O ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Mota Sardenberg, inaugurou ontem, na Universidade Federal de Minas Gerais, o backbone RNP2, uma espécie de "espinha dorsal" da rede de alta velocidade que vai interligar institutos de pesquisa e universiades das principais capitais brasileiras. A princípio, seis cidades estarão conectadas: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Recife. Em fibra ótica, a rede poderá ampliar até 77 vezes a velocidade de transmissão de sons, texto e imagens via Internet. Com a nova tecnologia, médicos e estudantes poderão, por exemplo, sugerir diagnósticos virtuais ou mesmo trocar idéias sobre o resultado de uma tomografia complicada com um outro profissional. Cirurgias virtuais, viodeoconferências e educação à distância são algumas das aplicações mito utlizadas em países europeus e norte-americanos. Com investimento superior a R$70 milhões, o governo pretende implantar a rede nas 27 capitais até agosto, quando o Brasil será incluído no projeto Internet2 - a rede norte-americana de alta velocidade. A nova rede tem capacidade para operar a 155 Megabytes por segundo (Mbps). Num primeiro momento, no entanto, a velocidade está limitada a apenas 20 Mbps, o que já representa um ganho significativo, tonando-a dez vezes mais rapida. A maior parte da rede, atualmente, opera com velocidade de 2 Mbps. "O ideal é que no futuro a tecnologia esteja disponível para toda a sociedade. Por enquanto será utilizada no meio acadêmico", explica Sardenberg. O ministro ressalta a riqueza na troca de informações entre pesquisadores brasileiroscom estudiosos no resto do mundo. Dentro do Programa Interministerial de Implantação e Manutenção da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em que participam os ministérios da Educação e Ciência e Tecnologia, está previsto para os próximos quatro anos o investimento de R$3,5 bilhões. A intenção é efetivar, a cada mês, cinco conexões em instituições federais de ensino superior até equipar todas as 52 universidades. A execução, contudo, dependerá da renovação dos convênios com o MEC.
fonte: http://www.estaminas.com.br/ |