| Internet 2 pode ser vista na ComdexAgência Estado 23.08.2000 A navegação na Internet 2, com transmissões a 155 megabits por segundo, disponível atualmente apenas em universidades e instituições de pesquisa, pode ser experimentada pelos visitantes da feira de informática voltada ao mercado corporativo Comdex/Sucesu, aberta ao público no Pavilhão de Exposições do Anhembi. A rede que opera em 14 cidades brasileiras estará totalmente interligada até outubro, mas permanecerá com o acesso restrito até o final de 2001, prevê a especialista Regina Silveira, do Laboratório de Arquitetura e redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Para se ter uma idéia do salto tecnológico que representa a Internet 2, o usuário comum, que acessa a rede por meio de um modem e conexão telefônica, navega a 56 Kbps. Os atuais serviços em banda larga, com velocidades de 256 Kbps como os oferecidos por empresas como o Vírtua e o Ajato, são vinte vezes mais lentos. "A Internet 2 deve atender finalmente a demanda do mercado corporativo por velocidade da rede", afirma a especialista. Além do Larc, as experiências com Internet 2 no Estado reúnem a Escola Paulista de Medicina, a Pontifícia da Universidade Católica (PUC), a Globocabo e a Telefônica. Os parceiros estão demonstrando no evento algumas aplicações para a nova tecnologia como a transmissão de sinais de televisão, desenvolvida em parceria com a TV Cultura, que começa a fazer testes com transmissões de alta definição e sistemas de telemedicina, demonstrados pelo Instituto do Coração (Incor). O Provedor do Futuro, também coordenado pelo Larc, compara o desempenho da Internet 2 com a tradicional. O usuário constata que a navegação na nova rede tem mais qualidade e que as imagens em movimento tem a fluidez das transmissões de tevê. Na Comdex também é possível enviar e receber e-mails multimídia, que comportam animações, áudio e vídeo e participar de cursos à distância. Com o avanço da comunicação entre centros de pesquisa remotos, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) demonstra como a nova rede poderá ser utilizada para a transmissão de imagens volumosas, como as provenientes de satélites. fonte: http://www.estadao.com.br/ |