| A Internet2 no PiauíInforme Fapepi Fabiano de Sá Carvalho 01.10.2000 A Internet2 é o termo utilizado originalmente para referenciar a nova rede de computadores de pesquisas dos EUA, uma evolução da Internet atual, na qual muitas novas aplicações multimídia e em tempo real estão sendo implantadas desde outubro/1996. Entretanto, o termo Internet2 foi estendido para indicar todas as redes computacionais de pesquisa avançada no mundo inteiro. No Brasil, a nossa versão da Internet2 é a RNP2 - Rede Nacional de Pesquisa 2 - o backbone nacional de alta tecnologia para o desenvolvimento de novas aplicações para a Internet, conduzido pela Associação Rede Nacional de Pesquisa - RNP, com os recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT e Ministério da Educação - MEC, em parceria com diversas entidades de cada Estado da Federação. A implantação deste backbone de alta tecnologia se deu a partir de julho/2000 utilizando-se tecnologia de enlaces Frame Relay e ATM, mas seus primeiros experimentos foram desde outubro/1997. Hoje, a RNP2 conta com 23 Pontos de Presença (PoPs) no Brasil, sendo o do Piauí instalado na FAPEPI com link Frame Relay de 2 Mbps. A principal diferença da Internet convencional para a Internet2 pode ser resumida no objetivo de que a Internet2 deve propiciar uma infra-estrutura de rede capaz de suportar aplicações que consomem muita largura de banda (links muito velozes) e exigem Qualidade de Serviço (QoS). A QoS é uma mudança do atual paradigma conhecido como melhor esforço, onde não existe prioridade para qualquer tipo de tráfego, o que prejudica sensivelmente aplicações do tipo multimídia com voz e vídeo, por exemplo, para um novo modelo que introduz a priorização de pacotes (unidades de transmissão) a serem transmitidos pela rede, privilegiando, por exemplo, os pacotes de voz e vídeo, a fim de permitir uma vídeo conferência de alta qualidade, dentre outras possíveis aplicações avançadas. No tocante às aplicações avançadas, podemos ter implantadas na Internet2, além da vídeo-conferência, telemedicina (segunda opinião remota, monitoramento remoto de sinais vitais), vídeo sob demanda, teleeducação e muito mais. No Piauí, a nossa infra-estrutura da RNP2, poderá ser utilizada para o desenvolvimento ou implantação de algumas novas aplicações avançadas. A longo prazo poderemos desenvolver atividades nessa área juntamente com uma universidade ou um hospital local, pois no que depender de largura de banda e QoS, a RNP poderá dar total apoio. A política da RNP para oferta de largura de banda é de acordo com a demanda. A oferta está aí, agora, precisamos consumi-la para nosso próprio progresso. Atualmente, nossa rede denominada Rede Piauiense de Pesquisa - RPP, vem sendo utilizada para o tráfego de produção com base nos preceitos da Internet convencional. Temos em nosso backbone vários órgãos de pesquisa/ensino e da administração pública interconectados e mais outros novos em processo de interligação. Estão interligadas à RPP, braço da RNP2, as seguintes instituições: FAPEPI (POP-PI/RNP), UFPI, UESPI, CEFET-PI, CPRM, SEAAB, SEED, TCE, SEAD, UESPI-Floriano, UESPI-Picos, UESPI-Parnaíba, UFPI-Floriano, UFPI-Picos, CEFET-Floriano, FlorianoNet, ProdapNet. A SEFAZ e outros núcleos educacionais da SEED estão sendo conectadas. Fabiano de Sá Carvalho é Coordenador do PoP-PI fonte: http://www.fapepi.pop-pi.rnp.br/informe.htm |