| Internet2 tem estrutura pronta no paísComputerWorld Fábio Barros 20.02.2001 A Rede Nacional de Pesquisa (RNP) ativou, no último dia 16, uma nova conexão internacional do backbone RNP2. Com a ativação, ligando o ponto de presença da RNP no Rio de Janeiro ao da Cable & Wireless em Nova Iorque, a Internet2 nacional conclui sua etapa de estruturação e passa a dedicar-se ao fomento da colaboração entre instituições nacionais e estrangeiras. "Fechamos um ciclo em termos de infra-estrutura", comemora Nélson Simões, coordenador da RNP. O projeto, iniciado em 1997 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia - e desde o ano passado com participação também do Ministério da Educação - foi dividido em três etapas: identificação de profissionais e projetos; interligação das instituições nacionais para troca de informações sobre experimentos, o que resultou na criação do backbone RNP2 em setembro do ano passado; e o fomento da colaboração com instituições internacionais. As duas primeiras fases já estavam concluídas, faltando apenas a conexão internacional para o início da terceira. A conexão entrou em operação no último dia 16, e utiliza o cabo submarino de fibra óptica Américas II. Além disso, o novo enlace - que opera a 155 Mbps - substitui os quatro links internacionais de 2 Mbps que eram utilizados até aqui. "A conexão é um marco para o projeto, porque vai permitir a troca de informações em várias áreas e aumentar muito a possibilidade de colaboração", diz Simões, lembrando que atualmente a RNP integração, direta ou indiretamente, cerca de 600 instituições, ou 300 mil usuários. Com a infra-estrutura definida, o próximo passo será a interconexão com o projeto Internet2 norte-americano, que vai permitir acesso às redes acadêmicas das Américas, Ásia-Pacífico e Europa. A RNP recebeu, no ano passado, cerca de R$ 31 milhões em investimentos, valor que deve baixar este ano, em função da conclusão de sua infra-estrutura. Ao todo, os dois ministérios envolvidos no financiamento do projeto tem programados, entre 2000 e 2004, R$ 200 milhões. fonte: http://www.computerworld.com.br/ |