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Schröeder virá ao Brasil e também assinará acordo para Internet 2


GloboNews.com

13.02.2002


RIO – A parceria entre o governo alemão e o brasileiro na área de Ciência e Tecnologia avança ainda mais nesta quinta-feira, dia 14. Durante a visita do chanceler Gerhard Schröeder será assinado acordo na área espacial e negociado a efetivação de rede de alta velocidade, conhecida como Internet 2, possibilitando o acesso direto Brasil-Alemanha, segundo informações do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Durante a visita do chanceller serão negociadas iniciativas para estabelecer uma conexão de alta velocidade de transmissão de dados, a chamada Internet 2, entre a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e a rede alemã chamada Deutsche Forschungsnetz (DFN) utilizando-se a rede européia Géant.

O secretário de Política e Programas em Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia, Gylvan Meira, ressalta a importância dessa iniciativa que permit um contato direto entre a comunidade científica brasileira e a alemã. Além da velocidade, essa rede destaca-se pela segurança com que grande volumes de informações são enviadas.

Em um segundo momento, essa iniciativa poderá ser ampliada permitindo a interconexão entre as regiões dos países europeus e os da América Latina.

Às 12:30 hs, na presença do presidente Fernando Henrique Cardoso, do ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg e do chanceler alemão, o presidente da Agência Espacial Brasileira, Múcio Dias e o presidente do Conselho diretor do Agência Aeroespacial Alemã, Achim Bachem, também assinam acordo de cooperação na área espacial.

Múcio Dias aponta duas áreas importantes a serem desenvolvidas nessa parceria. A primeira é o uso de foguetes brasileiros para realização de experimentos de microgravidade. Outro aspecto é a possibilidade de fazer parceria no sensoriamento remoto da terra.

Já há negociações para acoplar uma câmara alemã em satélite brasileiro, a ser posicionado na órbita da Linha do Equador, o que permitirá acompanhar periodicamente o que ocorre na região Amazônica.

Além disso, outras áreas de interesse identificadas são: astrofísica, estudos do sistema solar, ciência da terra, clima e meio-ambiente, telecomunicações, veículos de sondagem, entre outras.

Será adotado também um plano de ação que reitera como prioridade as iniciativas dirigidas aos setores de alta tecnologia, tais como biotecnologia, pesquisa de genoma, sistemas e tecnologia de informação e comunicação, tecnologias de produção limpa, pesquisa ambiental, nano e micro-sistemas.

fonte: http://globonews.globo.com/GloboNews/article/0,6993,A227293-19,00.html

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