| Rede experimental de fibras ópticas vai oferecer internet multimídiaO Globo Mônica Tavares 14.11.2002 BRASÍLIA. As empresas de telefonia fixa Telemar, Telefônica e Intelig vão participar do projeto experimental de utilização das redes de fibras ópticas para transmissão de dados em alta velocidade. A expectativa é de que em cinco anos as companhias ofereçam comercialmente transmissões multimídia, como videoconferências, tendo uma internet interativa em velocidade acima de um gigabyte quase cinco vezes mais do que o oferecido hoje para consumidores residenciais. A rede experimental de fibra óptica vai interligar Rio, São Paulo e Campinas. Foram liberados pelo conselho gestor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) R$ 55 milhões para este projeto, chamado de Giga. O desembolso dos recursos será feito ao longo dos próximos três anos. 80% das fibras ópticas do país estão sem usoO diretor de Inovação Tecnológica da Fundação CPqD, que é a responsável pela pesquisa, Antônio Carlos Bordeaux, disse que serão testados novos produtos de modo a melhorar a utilização da rede de fibra óptica existente no país. Segundo ele, cerca de 80% das fibras ópticas instaladas no país não estão sendo usadas. A Rede Nacional de Pesquisa (RNP), que é formada por universidades e foi responsável pela introdução da internet no país, também participará do projeto Giga. A rede vai servir de protótipo, será um laboratório que será montado em dois anos disse Bordeaux. O ministro interino das Comunicações, Maurício Abreu, disse que a preocupação do Funttel é com a capacitação de pessoal e com a área técnica das pequenas e médias indústrias. Ele ressaltou que este é o maior projeto aprovado com recursos do Funttel. No total, 15 projetos já foram aprovados pelo comitê gestor do fundo, representando um desembolso de R$ 250 milhões nos próximos três anos. De janeiro de 2001 até outubro deste ano o Funttel já arrecadou R$ 386 milhões. As empresas de telecomunicações contribuem com 0,5% de sua receita operacional para o fundo. fonte: http://oglobo.globo.com/arquivo/economia/20021114/63361803.htm |