| Projeto Giga recebe financiamento de R$ 55 milhõesIT Web 11.02.2003 O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações e a Rede Nacional de Pesquisa vão coordenar o Projeto Giga, que visa aproveitar a infra-estrutura de fibra óptica do país para as futuras aplicações O Projeto Giga foi criado pelo CPqD e pela RNP para aproveitar o baixo aproveitamento das fibras ópticas disponíveis no Brasil. Existe uma ociosidade de 70% a 80% dessa infra-estrutura e quando o mercado voltar a crescer precisamos estar preparados para atender essa demanda, planeja o diretor de gestão da inovação do CPqD, Antonio Carlos Bordeaux. A meta do programa é desenvolver tecnologia para agregar valor às empresas em redes de serviços, que, segundo o diretor, vão funcionar com o protocolo IP, com a crescente convergência das redes. Contando com o apoio de diversos parceiros, como universidades, operadoras, empresas e institutos de pesquisas, as organizações envolvidas devem montar uma rede experimental IP sobre WDM direto com acesso Gigabit Ethernet, por ser uma tecnologia mais acessível financeiramente. De início, as empresas e laboratórios participantes estariam em todo o Brasil, mas como a maioria está localizada no eixo Rio-São Paulo -Campinas, o projeto vai ser implementado na Região Sudeste, com o apoio da Telefônica, Embratel, USP, Unicamp, PUC do Rio de Janeiro além de dezenas de empresas. Vamos unir esforços para descobrir como utilizar melhor as fibras a um custo mais baixo, diz Bordeaux. A rede está projetada para ser montada em dois anos e o financiamento total é de R$ 55 milhões para um prazo de três anos, com recursos do Funttel, dos quais R$ 45 milhões serão administrados pelo CPqD e R$ 10 milhões pela RNP. Outras empresas, ainda a definir, devem contribuir com um valor de R$ 20 a 30 milhões. As redes podem ser aproveitadas para empresas para acesso em banda larga às mais diversas aplicações, como a telemedicina, educação à distância e monitoramento do clima. Os benefícios para os envolvidos serão o acesso a uma tecnologia pioneira e baixos custos, acredita o diretor. Segundo ele, o mercado corporativo vai ser o maior beneficiado pelo projeto, pois com ele pretende-se quebrar o ciclo da importação de tecnologia e transformar o País em exportador. fonte: http://www.itweb.com.br/noticias/artigo.asp?id=34966 |