| RNP participa de debate internacional sobre o uso de redesMCT Andréia de Abreu 16.02.2004 A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), instituição ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, marca presença em evento internacional na busca de solução para o uso de redes em um cenário de desigualdades. O diretor de Inovação da RNP, Michael Stanton, falará amanhã (17) sobre redes no Brasil e a Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (Rede Clara), iniciativa que visa criar uma rede de alta velocidade para unir universidades e centros de pesquisa de 16 países latino-americanos. O Digital Divide and Hepgrid Workshop, organizado pelo International Committee for Future Accelerators ICFA, começou hoje (16) na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), e reúne físicos, engenheiros e cientistas da computação de vários países, entre eles, dois ganhadores do Prêmio Nobel em Física: Leon Lederman e Burton Richter. Em 1998, o ICFA montou a comissão Standing Committee on Inter-regional Connectivity SCIC para pesquisar e monitorar as redes usadas para experiências em Física e Altas Energias. O grupo acabou se concentrando no problema das disparidades digitais entre os países e em como essa exclusão digital afeta a pesquisa em Física de Altas Energia com o uso de redes. Ao final do trabalho, o grupo sugeriu a organização do workshop, a fim de expandir a discussão à comunidade científica. A programação do evento está dividida em sessões de palestras e mesas redondas. Na semana passada (5 a 13), foram realizados os tutoriais para tratar de temas relacionados à tecnologia grid (grade computacional). Nesta semana, as palestras serão, em geral, sobre grades computacionais e exclusão digital, com exemplos de alguns países como Paquistão, Rússia, Coréia, Europa e África. As mesas redondas abordarão os temas Exclusão digital na América Latina e Hepgrid; Exclusão digital e experimentos físicos em aceleradores de partículas; Exclusão digital e tecnologia disponibilidade ao redor do mundo. O workshop é apoiado pelos Institutos de Tecnologia da Califórnia (Caltech), Centro para Pesquisas em Física de Altas Energias e Educação Extensiva (Chepreo), Universidade Internacional da Flórida (FIU), Unesco, Uerj, Financiadoras de Estudos e Projetos (Finep/MCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), Faperj e Cognitec. Mais informações sobre a programação do Workshop: http://www2.uerj.br/~lishep/lishep/schedule.html.
Grades Computacionais As grades computacionais permitem o compartilhamento de aplicações, laboratórios, dados e instrumentos científicos por meio da Internet. Além disso, possibilita a utilização remota dos recursos físicos dos computadores, gerando maior capacidade de processamento de dados, maior eficiência, além do uso mais racional e otimizado dos equipamentos. Com o desenvolvimento das grades, os cientistas poderão, por exemplo, compartilhar telescópios, aceleradores de partículas e supercomputadores, entre outras coisas. Local do evento: Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã RJ. fonte: http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=14976 |