| CPqD e a Rede Nacional de Pesquisa investem R$ 54 milhões na Rede GigaTelecom Online Inaldo Cristoni 07.05.2004 O CPqD e a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) lançaram hoje, 7, em Campinas, o projeto da Rede Giga, resultado de um investimento de R$ 54 milhões, com recursos do Funttel e Finep. Trata-se de uma rede de alta velocidade (de 2,5 a 10 Gpbs) que interliga, por fibra óptica, sete municípios do eixo Rio-São Paulo (Campinas, São Paulo, São José dos Campos, Cachoeira Paulista, Rio de Janeiro, Niterói e Petrópolis), numa extensão de 750 quilômetros. É um laboratório experimental, aberto a instituições de pesquisas, universidades e empresas de base tecnológica para o desenvolvimento de projetos de comunicação óptica, protocolos de Internet, serviços e aplicações para telecomunicações. "O projeto Giga irá favorecer o desenvolvimento de soluções colaborativas", destacou Nelson Simões, presidente da RNP, em referência, por exemplo, a aplicações na área de saúde, como telemedicina, e de educação, como ensino à distância. A gestão do projeto é compartilhada entre o CPqD e a RNP. Segundo Hélio Graciosa, presidente do CPqD, já estão firmados contratos com 20 instituições de pesquisas de 16 Estados. Ele revelou, ainda, que as operadoras de telefonia fixa, que tiveram participação ativa no projeto, cendendo a fibra óptica que interliga a rede, terão acento no comitê assessor do projeto, para acompanhar o desenvolvimento dos projetos. "A orientação é de que os projetos, que têm forte conotação científica, estejam disponíveis ao mercado", afirmou. Com o projeto Giga, o Brasil entra para um seleto grupo de países que investiram na montagem de uma rede de alta capacidade: França, Japão, Coréia e, também, o Chile. O projeto brasileiro foi montado sob o conceito de convergência da rede IP e a rede óptica. Participaram as operadoras de telefonia fixa (Telemar, Embratel, Intelig, Telefônica e Pegasus), que forneceram a fibra óptica. A Ericsson, que foi a integradora, a Extreme Networks, que venceu a licitação para o fornecimento dos switches IP de alta capacidade, e a brasileira Padtec, fabricante de multiplexadores óticos e WDM. fonte: http://www.telecomonline.com.br |