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Surge a mais poderosa banda larga


Gazeta Mercantil

07.05.2004


O Projeto Giga será ativado hoje. A internet brasileira ganha um novo rumo. Os ministros Eduardo Campos Ciência e Tecnologia e Eunício Oliveira (Comunicações) ativam, hoje, no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em Campinas, a rede experimental do Projeto Giga. O objetivo é interligar instituições de pesquisa e ensino, o primeiro passo para viabilizar comercialmente a mais poderosa internet banda larga no Brasil.

Em termos simples, começa a funcionar uma rede Internet Protocol (IP), ainda reservada, de altíssima velocidade. O projeto tem como meta a convergência tecnológica de redes IP e de fibras ópticas com tecnologia WDM e é coordenado pelo CPqD e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

A rede será um laboratório virtual no qual serão testados serviços, aplicativos e protocolos para a nova internet brasileira. Nada nessa rede pode ser comparado ao que o mercado chama hoje de banda larga. A rede permitirá transferências de dados em taxas mínimas de 100 megabits por segundo, com possibilidade de alcançar taxas de 1 gigabit por segundo. A tecnologia ADSL, que viabilizou a primeira geração da banda larga no Brasil, permite conexões que variam de 128 kilobits por segundo (kbps) a 600 kbps. "O evento é a semente de um novo tipo de internet que deverá surgir no Brasil nos próximos anos", diz Michael Stanton, diretor de inovações da RNP.

Com projeto Giga, a verdadeira banda larga fica mais próxima

A internet brasileira ganha hoje um novo rumo. Os ministros Eduardo Campos (ciência e tecnologia) e Eunício Oliveira (comunicações) inauguram no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), em Campinas, interior de São Paulo, o centro de operações de uma infra-estrutura inédita. Em verdade, o centro de operações tem importância relativa. O relevante será a ativação da rede experimental do Projeto Giga, uma iniciativa que interligará instituições de pesquisa e ensino no Brasil e que significa o primeiro passo para viabilizar comercialmente a verdadeira internet banda larga.

Em termos mais simples, começa a funcionar uma rede IP (Internet Protocol), ainda reservada, de altíssima velocidade. O projeto tem como meta a convergência tecnológica de redes sobre protocolo internet e de fibras ópticas com tecnologia WDM e é coordenado pelo CPqD e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). A rede será um laboratório virtual no qual serão testados serviços, aplicativos e protocolos para a nova internet brasileira. Nada na nova rede pode ser comparado ao que o mercado chama hoje de banda larga. O que ocorre em Campinas é o que economistas consideram como o princípio da obsolescência planejada, o movimento natural de evolução das tecnologias.

A rede permitirá transferências de dados em taxas mínimas de 100 megabits por segundo, com possibilidade - em caso de computadores robustos - de alcançar taxas de transmissão de 1 gigabit por segundo. Para comparação: a tecnologia ADSL, que viabilizou a primeira geração de internet banda larga no Brasil, permite conexões que variam de 128 kilobits por segundo (kbps) a 600 kbps. "O evento é a semente de um novo tipo de internet que deverá surgir no Brasil nos próximos anos", diz Michael Stanton, diretor de inovações da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Organização Social (OS) criada em 1989 pelo Ministério de Ciência e Tecnologia com a missão de implantar bases para redes de alto desempenho no Brasil. Foi ela a responsável pela introdução da rede de internet nacional para o setor acadêmico, em 1991.

Segundo Stanton, os primeiros participantes da rede serão o CPqD, o Instituto do Coração (Incor) e Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). A rede experimental interligará Campinas, São Paulo, São José dos Campos, Cachoeira Paulista, Rio de Janeiro, Niterói e Petrópolis. Na primeira etapa, a rede experimental funcionará só no Sudeste. Em seguida, a RNP quer viabilizar a expansão do Giga, que consumirá R$ 54 milhões em três anos, para o Nordeste. A idéia tem como princípio garantir a isonomia entre regiões do País.

Alguns subprojetos de pesquisa e desenvolvimento que serão realizadas no ambiente da rede serão fechados hoje entre universidades e instituições de pesquisa. Entre as instituições que se dispuseram a integrar a rede com desenvolvimentos estão CEFET-PR, PUC do Rio, UNICAMP, USP de São Carlos, UNESP, Universidade Federal Fluminense. O setor privado também participará da iniciativa. A rede experimental foi montada graças a disponibilidade da infra-estrutura de fibra óptica de operadoras de telefonia como Telefônica, Intelig, Telemar, Pegasus e Embratel.

As demandas geradas pelo setor acadêmico com o projeto podem gerar novos movimentos na internet, como ocorreu no surgimento da rede hoje disponível. "Aquela foi uma iniciativa que gerou milhares de empresas", diz Stanton.

fonte: http://www.gazetamercantil.com.br/pt/Jornal/noticia.aspx?CodNoticia=15535090&Nom

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