| Ministro inaugura rede do Projeto GigaMCT 07.05.2004 A inauguração da rede óptica do projeto Giga terá para o Brasil impacto semelhante ao causado pela implantação da Internet no final dos anos 80. Desenvolvimento de pesquisa compartilhada, aplicações para a telemedicina, fomento a novos serviços de telecomunicações serão propiciados pela troca de alto volume de informações em alta velocidade (2,5 a 10 Gb) por meio da infra-estrutura oferecida pela rede. A rede do Projeto Giga foi inaugurada hoje (7) pelos ministros da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, e das Comunicações, Eunício Oliveira, em Campinas-SP. A coordenação executiva do projeto é da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), unidade vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). O Projeto Giga tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologias de redes ópticas e de IP, aplicações e serviços de telecomunicação associados a redes de banda larga. "Temos hoje, com a rede Giga, um laboratório aberto. É uma experiência inovadora no Brasil, a rede de mais alta velocidade da América Latina", declarou o ministro Eduardo Campos. Nesse primeiro momento, a rede ligará 17 institutos de pesquisa nas cidades de São Paulo, Campinas, São José dos Campos e Cachoeira Paulista, no estado de São Paulo, e nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói e Petrópolis, no estado do Rio. Eduardo Campos anunciou que, junto com o ministro Eunício Oliveira, será feita a expansão da rede, partindo do eixo atual, até o Ceará, e até o Rio Grande do Sul, chegando assim a 16 estados. Para isso, serão necessários recursos de R$ 30 a R$ 50 milhões, por meio do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações - FUNTTEL e apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), agência de fomento do MCT, e está sendo negociado o uso da estrutura de cabeamento já existente nas estatais, centrais elétricas e iniciativa privada. A inauguração da rede Giga também representa importante avanço para o crescimento do país, por promover a parceria entre setores público e privado e instituições de pesquisa. "Esse já é um bom exemplo da parceria que está sendo incentivada pelo governo com a nova Política Industrial e, no nosso caso, é o trabalho de vários grupos na mesma direção e com muita vontade de fazer", reforçou o presidente do CPqD, Hélio Graciosa. fonte: http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=17235 |