| Rede Giga permitirá uso de aplicações de alta demandaMCT 07.05.2004 A prática da telemedicina, onde médicos e especialistas podem trocar informações em tempo real sobre diagnósticos e intervenções cirúrgicas, ainda é limitada por problemas como a definição de imagens e baixa velocidade na transmissão de dados. Essa realidade começa a mudar a partir da implantação da rede ótica do projeto Giga, que garante segurança e velocidade de tráfego de 2,5 GB a 10 GB. A Rede Giga foi inaugurada hoje (7) pelos ministros da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, e das Comunicações, Eunício Oliveira, em Campinas-SP. Coordenada pela Rede Nacional de Pesquisa (RNP), unidade vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), e pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), a Rede também atuará no desenvolvimento de novos serviços de telecomunicações. Para isso, o projeto contou com a colaboração da operadoras de telefonia Intelig, Telemar, Telefonica e Embratel, que cederam a rede de fibra ótica. Segundo o diretor da RNP, Nelson Simões, o Brasil tem de 85% a 90% de ociosidade na sua capacidade instalada de fibra ótica. Informações compartilhadas A Rede Giga interliga 17 instituições de pesquisa em sete cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro com capacidade para transmissão de dados 400 vezes maior do que a da Internet doméstica (256 KB). Não existem hoje no país nenhum tipo de conexão semelhante. Há a expectativa de que em 2005 essa tecnologia também seja usada pela rede acadêmica, que é disponibilizada pela RNP. Novas oportunidades para o Brasil "O que diferencia nosso projeto é que todas as redes foram feitas alugando serviços de operadoras. E nós estamos utilizando a infra-estrutura já existente, ou seja, a fibra ótica, o que nos dá a possibilidade de interligar todo o país transmitindo conteúdos de educação, saúde, pesquisas, cultura, clima, meio ambiente. Isto é realmente muito importante para o desenvolvimento, para a troca de saberes, informações e também para a inclusão digital", declarou o professor Stanton. fonte: http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=17246 |