| Ministro prometer lutar pelas CTsEduardo Campos foi um dos conferencistas do maior evento científico da América Latina, que acontece em Cuiabá Diário de Cuiabá Joanice de Deus 20.07.2004 O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) vai atuar firmemente em favor da liberação das pesquisas com células-tronco (que têm a capacidade de se transformar em outros tipos de células, incluindo as do cérebro, coração, ossos, músculos e pele). A garantia foi dada ontem pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, durante a conferência Desenvolvimento Científico e Tecnológico no Brasil, na 56ª Reunião Anual da SBPC, que acontece na UFMT. Conforme Eduardo Campos, o Congresso Nacional deverá concluir no próximo mês a votação da Lei de Biossegurança, legislação que entre outras questões - como a dos organismo geneticamente modificados - trata das pesquisas com as células-tronco. Há resistências localizadas contra a liberação dessas pesquisas, essenciais para o desenvolvimento da ciência brasileira, afirmou Eduardo Campos, que disse estar esperando contar com o apoio da SBPC e da Academia Brasileira de Ciências. A atuação na área de biotecnologia integra o Plano Estratégico do MCT para o quadriênio 2004/2007, que está subordinado ao Plano Plurianual do governo federal. O MCT fixou as diretrizes de ação de forma a incentivar a máxima integração de ciência, tecnologia e inovação ao esforço de retomada do desenvolvimento soberano e sustentável, disse. Segundo Eduardo Campo, o Ministério tem assegurados recursos para projetos. De 2004 a 2007, os investimentos totais do governo em ciência, tecnologia e inovação, distribuídos por vários ministérios, alcançarão R$ 37,6 bilhões, percentual 54% maior que os 24,4 bilhões empregados no período de 2000 a 2003. Investimentos em recursos humanos vêm ocorrendo por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Somente no primeiro semestre deste ano, o CNPq ofereceu 126 mil bolsas para mestres e doutores. Neste ano, os investimentos do CNPq somarão R$ 663 milhões. O trabalho desses pesquisadores, conforme Eduardo Campos, vem sendo apoiado com a implantação do Projeto Giga, iniciativa da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), instituição ligado ao MCT. O ministro explica que o projeto desenvolve tecnologias de redes avançadas para transmissão de dados, visando interligar unidades de pesquisa e de ensino das diversas regiões do país. O investimento é de R$ 53 milhões. AMAZÔNIA E PANTANAL - A Amazônia está no centro das prioridades do Governo Federal, conforme o ministro Eduardo Campos. Até pelo que representa o patrimônio de sua biodiversidade, ainda a ser totalmente dimensionado, observou. Dois dos maiores desafios da Amazônia são a exploração econômica sustentável e sua integração interna e ao próprio país, disse. O ministro informou que há R$ 15 milhões dos fundos setoriais do MCT para serem empregados até dezembro para o financiamento de bolsas de mestrado e de doutorado na Amazônia. Hoje, são cerca de mil doutores que têm como objeto de suas pesquisas a Floresta Amazônica. No Pantanal, segundo o ministro, os estudos financiados pelo MCT têm por base o Centro de Pesquisas do Pantanal (CPP), que coordena três redes de produção de conhecimento sustentável nas áreas de pesca, pecuária e alternativas econômicas. fonte: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=187457 |