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Secretário do MCT defende ações de ciência e tecnologia para desenvolvimento da Amazônia


MCT

Andrea Vilhena

26.07.2004


Um dos maiores desafios para o país, na opinião do Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Cylon Gonçalves, é a transformação da agenda negativa da Amazônia, de desmatamento e destruição da floresta para uma agenda positiva, em prol da construção de uma Amazônia rica, próspera e sustentável. O professor e pesquisador Cylon Gonçalves fez essa afirmação durante a pré-conferência "O conhecimento científico e a formulação de políticas públicas para a Amazônia: a experiência do programa LBA", que aconteceu na sexta-feira (23), em Brasília. O evento antecipou a III Conferência Científica do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), que começa amanhã (27) na capital federal.

O secretário participou de uma das três mesas redondas da pré-conferência, cujo tema era Os desafios institucionais para a incorporação de conhecimento científico na formulação de políticas públicas para a Amazônia. Em sua apresentação, Cylon falou da presença consolidada do MCT na região, com seus três institutos de pesquisa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Museu Goeldi e Instituto Marimauá. O secretário ressaltou as novas ações que o ministério está implementando com a finalidade de promover o desenvolvimento da Amazônia por meio da inovação científica e tecnológica.

Uma dessas ações está sendo coordenada pela Rede Nacional de Pesquisa e Ensino (RNP/MCT) com o objetivo de expandir a rede de transmissão de dados nos estados da região e possibilitar o rápido intercâmbio de informações dentro da Amazônia, e de seus pesquisadores com o restante do País e do mundo. "Provavelmente, o primeiro estado onde isso irá acontecer é o Pará, em um prazo de 12 a 18 meses", disse Cylon.

Outra indicação da prioridade dada pelo MCT à questão da Amazônia é a determinação da criação de um programa transversal dos fundos setoriais dedicado à região. Os programas transversais abrigam um conjunto de ações focadas no apoio à política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo federal. Com a inclusão da Amazônia nesses programas, a região passará a receber recursos de vários fundos setoriais para o desenvolvimento de projetos de pesquisa.

LBA
Considerado o maior projeto de cooperação científica internacional na área ambiental,o LBA estuda as interações entre a Floresta Amazônica e as condições atmosféricas e climáticas em escala regional e mundial. O MCT é o responsável pelo gerenciamento do projeto e o Inpa responde pela coordenação científica. O projeto conta a participação de mais de mil pesquisadores de instituições nacionais, além dos organismos estrangeiros de países da Bacia Amazônica (Venezuela, Peru, Bolívia, Colômbia e Equador) e das colaborações e intercâmbios com as instituições americanas e de oito países europeus. Financiado pelas principais agências de fomento brasileiras, pela agência espacial norte-americana Nasa e pela União Européia (UE), o LBA possui 61 projetos concluídos e 59 em andamento.

fonte: http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=19301

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