RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

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A União

Fernando Patriota

08.03.2006


A Paraíba ganhou na segunda-feira (6) a segunda Escola Superior de Redes (ESR) do País, que funcionará no Departamento de Tecnologia do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa. A unidade terá cursos nas áreas de administração de sistemas e redes, segurança, serviços e aplicativos.

Também na segunda-feira teve início o primeiro curso de Segurança de Rede. A ESR faz parte do projeto de ampliação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e vai capacitar profissionais e inclusão digital em toda a região Nordeste.

A primeira turma formada na Capital pelos instrutores da ESR – que preferencialmente terão formação acadêmica – será composta por profissionais de escolas agrotécnicas e Cefets de Estados vizinhos, onde darão suporte a um projeto do Ministério de Educação e Cultura (MEC) de interligação das 36 escolas agrotécnicas do Nordeste à rede da RNP.

A escola vai capacitar ainda técnicos dos setores privado e público, para atuarem em projetos de infra-estrutura e de segurança de redes na região. A escola é uma parceria da RNP com a UFPB e mantida com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia e do próprio MEC.

"O objetivo básico da Escola Superior de Redes é oferecer formação essencialmente prática e voltada para o mercado de trabalho, abrangendo aspectos de administração, operação, gerência, segurança e projeto de rede", frisou o diretor operacional da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, Alexandre Grojsgold, engenheiro eletrônico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os cursos oferecidos serão pagos e devem ser direcionados aos alunos e professores da área de Informática. A Escola de João Pessoa funcionará em dois laboratórios especialmente projetados para a ESR, com capacidade para 48 alunos e ligados à rede da RNP. Esta é a rede acadêmica avançada mais veloz da América Latina. A metodologia desenvolvida é totalmente prática, com módulos de curta duração, aulas voltadas para o dia-a-dia do profissional e exercícios realizados sobre a infra-estrutura da rede acadêmica brasileira. "Esses cursos não são considerados como sendo de pós-graduação", salientou Alexandre.

A escola, que já funciona em Brasília desde outubro, foi criada para atender à demanda do mercado por profissionais com formação prática. Ela se beneficia da competência da RNP, que criou a primeira rede nacional de acesso à Internet e opera, há 15 anos. Essa infra-estrutura que integra as principais instituições de ensino superior e de pesquisa do País está em um universo de cerca de 250 organizações. Outro diferencial é a experiência acumulada em mais de dez anos na capacitação profissional dos técnicos que garantem o funcionamento da rede. Já está prevista a inauguração, ainda para este mês, da terceira unidade, no Rio de Janeiro.


Saiba mais

A Escola Superior de Redes é uma das iniciativas da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Uma instituição privada sem fins lucrativos, criada para desenvolver a infra-estrutura de rede Internet nacional para a comunidade acadêmica. Esta rede atinge 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal por meio de Pontos de Presença, os chamados PoPs e interconecta centenas de empresas públicas e privadas, incluindo universidades e centros federais de pesquisa, atendendo a mais de um milhão de usuários.

fonte: http://www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&task=view&id=1219&Itemid=41

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