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MS está próximo de modernizar sua rede pesquisa


MS Notícias

17.07.2006


Mato Grosso do Sul está a um passo da modernização de sua rede de pesquisa. O vice-reitor da Universidade Federal (UFMS), Amaury de Souza, informou que convocará para a próxima semana uma reunião para instalar o Comitê Gestor da Rede Metropolitana de Campo Grande.

No dia 11 de julho, foi realizada, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), uma apresentação da iniciativa Redes Comunitárias Metropolitanas de Educação e Pesquisa (Redecomep). Assistiram à palestra representantes da universidade federal e de outras instituições como Embrapa, Inmetro, Iagro, Idaterra, Serpro, Universidade Católica, Uniderp, MSGAS e o Governo do Estado do Mato Grosso do Sul (através de diversas secretarias - SED, SEPLANCT, SERC/SGI).

O objetivo foi destacar a importância econômica e estratégica do projeto, que prevê a implantação de redes metropolitanas em todas as regiões do país, para a comunidade de ensino e pesquisa nacional. A apresentação foi realizada pelo coordenador nacional da iniciativa, Jose Luiz Ribeiro Filho, que estava acompanhado do supervisor do Redecomep para a Região Centro-oeste, Antonio Carlos Fernandes Nunes.

Em todo o país, já estão em andamento 24 redes metropolitanas, restando somente a formação das comunidades nas cidades de Campo Grande e Porto Velho. De acordo com o cronograma geral do projeto todas as redes devem estar em construção até o final de 2006. Por esse motivo, a RNP está empenhada em auxiliar a comunidade de Campo Grande a iniciar o seu projeto o quanto antes - garante o coordenador Ribeiro.

Na opinião de Ribeiro, esta é uma oportunidade singular que poderá proporcionar benefícios de longo prazo não só para a comunidade acadêmica, mas também para os governos estaduais e municipais desenvolverem projetos que reduzam a exclusão digital.

Uma Rede de fibras ópticas próprias para os pesquisadores

A Redecomep é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), cuja implantação está a cargo da Rede Nacional de Pesquisa (RNP). O principal objetivo é implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país servidas pelos Pontos de Presença da RNP. O modelo adotado baseia-se na implantação de uma infra-estrutura de fibras ópticas própria, voltada para as instituições de pesquisa e educação superior e na formação de consórcios entre as instiuições participantes de forma a assegurar sua auto-sustentação.

- As parcerias com governos estaduais e municipais, assim como com empresas que possuam infra-estrutura (postes, dutos, etc.) que viabilizem a construção da rede óptica é de grande importância para o sucesso da iniciativa. O modelo visa reduzir os custos de telecomunicações e assegurar a auto-sustenção da rede, que tem uma vida útil prevista de até 20 anos. Para tanto, as premissas são o uso de fibras ópticas próprias e a gestão compartilhada da infra-estrutura, por meio de um modelo de rateio de custos de manutenção entre as instituições participantes - explica Ribeiro.

Além das fibras ópticas, as instituições públicas de ensino superior e pesquisa participantes receberão equipamentos de comutação de redes com interfaces ópticas que atingem velocidades da ordem de 1 Gigabit por segundo (cerca de 4 mil vezes a velocidade dos serviços atuais de banda larga). Ao longo da vida útil da rede física, esses equipamentos poderão ser substituídos por outros de maior capacidade, sem que com isso haja qualquer alteração no custo total de manutenção da rede física.

fonte: http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=197789

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