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Rede avançada com saúde

Agência Fapesp

23.10.2006

Os ministros da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, da Educação, Fernando Haddad, e da Saúde, Agenor Álvares, assinam na próxima segunda-feira (23/10) um protocolo de intenções para integrar o Ministério da Saúde (MS) ao Programa Interministerial de Manutenção e Desenvolvimento da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

Na mesma ocasião, a RNP assinará um contrato de colaboração com o MS para execução de um projeto piloto que permitirá, entre outros objetivos, a interconexão do Programa de Saúde da Família e pontos de prestação de serviços de saúde. O investimento previsto é de R$ 8,1 milhões em 12 meses.

O Programa Interministerial de Manutenção e Desenvolvimento da RNP foi criado em outubro de 1999, pelos ministérios da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Educação (MEC), para garantir o desenvolvimento da rede acadêmica brasileira. A rede atualmente liga cerca de 300 instituições em todo o país, com mais de 1 milhão de usuários, como pesquisadores, professores e universitários.

A integração do Ministério da Saúde segue a orientação do Comitê Gestor da RNP – criado para coordenar o Programa Interministerial – de incorporação de outros ministérios por meio de projetos piloto em educação, pesquisa e inovação.

Segundo a RNP, a integração com o MS começou em abril, quando foi lançado o projeto Rede Universitária de Telemedicina (Rute), atendendo a uma demanda do MCT para apoiar a pesquisa e educação em telemedicina.

Simultaneamente, várias ações em curso no MS para suporte à gestão e educação em saúde foram identificadas como parceiras naturais dessa comunidade de pólos de hospitais de ensino. A Rute, que conta com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Associação Brasileira de Hospitais Universitários (Abrahue), permite a interconexão de hospitais universitários para atividades como troca de informações médicas, estudo de casos, consultas por videoconferência, diagnósticos e cursos de capacitação médica a distância.

“A Rute mostrou que é possível integrar em rede de alto desempenho os melhores centros de pesquisa e hospitais de referência no país, promovendo a melhoria do atendimento especializado à população, a educação em saúde e a redução de custos com comunicação e deslocamento”, disse Nelson Simões, diretor-geral da RNP, em comunicado da instituição.

fonte: http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=6252