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Seminário discute integração do Telemedicina com Projeto Piloto Nacional de Telessaúde


Agência Brasil

Clara Mousinho

01.08.2007


Brasília - A integração do programa Rede Universitária de Telemedicina (Rute), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, ao Projeto Piloto Nacional de Telessaúde, do Ministério da Saúde, começou a ser discutida hoje (1º) no seminário Os Hospitais Universitários e a Integração Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia. A medida tem o objetivo de qualificar os médicos e melhorar o atendimento ao cidadão. O seminário termina amanhã.

Criado para proporcionar infra-estrutura de comunicação a hospitais universitários, o Rute, que é executado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), permite que essas instituições promovam videoconferências em alta definição, demonstrem cirurgias, ministrem palestras, mostrem aplicações, ofereçam ensino a distância e dêem assistência médica na ponta para a população - tudo isso por meio da Internet.

Segundo o coordenador do projeto Rute, Luiz Ary Messina, a iniciativa é voltada principalmente para médicos e profissionais de saúde que trabalham no interior ou nas periferias. “Os médicos que estão no interior, nos municípios mais afastados da região metropolitana, têm carência de uma formação continuada", disse Messina.

Já o Projeto Piloto Nacional de Telessaúde, que ainda está em fase de implementação, foca a questão da atenção básica, que não se resume à medicina, mas a todas as áreas da saúde, explica a técnica do Ministério da Saúde Márcia Pinheiro. Segundo Márcia, por isso, o projeto foi chamado de Telessaúde. "O Telessaúde está pretendendo ampliar a atuação do Telemedicina para odontologia, enfermagem e outras áreas afins”.

“O Telessaúde vai atender nove estados: Amazonas, Ceará, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, informou Márcia.

De acordo com a técnica, o projeto se organiza em um núcleo central, localizado nas universidades federais, e conecta 100 pontos dentro do estado. "A idéia é que eles [pontos] estejam nas unidades básicas de saúde. É um projeto que, através da tecnologia, vai chegar mais perto daqueles municípios que não têm acesso fácil à informação para qualificação das equipes de atenção básica”, disse a técnica.

Ela acredita que a integração reduza a distância entre a informação e o médico do interior. “Com essa tecnologia, a gente espera superar os obstáculos geográficos de muitas regiões do Brasil e levar informação para aquele médico que está se sentindo sozinho e precisando de uma orientação e de trocar idéias. O objetivo é facilitar a troca de conhecimentos e qualificar o profissional e, conseqüentemente, o atendimento à população”.

O coordenador do projeto Rute destacou que a iniciativa é fundamental para a unificação de objetivos. “É fundamental para que não haja redundâncias. A integração formal vai criar essa infra-estrutura e dar uma melhor atenção aos pacientes e médicos em regiões afastadas e contribuir para o aumento da pesquisa colaborativa e o ensino a distância”, afirmou Messina.

Na próxima semana, o Projeto Piloto Nacional de Telessaúde será lançado em 30 municípios do Ceará.

fonte: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/08/01/materia.2007-08-01.0182064799/view

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