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Natal ganha rede metropolitana

Patrocinada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, "Giganatal" interliga via internet instituições de ensino superior e de pesquisa e promete revolucionar o processo de desenvolvimento científico na cidade


IG Tecnologia

22.04.2008


Um projeto que interliga via internet instituições de ensino superior e de pesquisa promete revolucionar o processo de desenvolvimento científico em Natal (RN). No dia 25 de abril, será inaugurada a Rede Metropolitana de Natal (Giganatal), infra-estrutura de fibras ópticas que possibilitará a troca rápida de dados entre os principais centros de ensino e pesquisa do país.

A Giganatal é fruto do projeto Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Redes semelhantes à de Natal já estão em operação em Belém, Manaus, Vitória, Florianópolis e no Distrito Federal. Até o fim de 2008, serão 27 redes ópticas metropolitanas em todo o país.

Com 47 km de extensão, a rede de Natal foi implantada pela RNP com cerca de R$ 870 mil de investimentos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A Giganatal vai facilitar e ampliar a integração entre universidades e unidades de pesquisa. Instituições que participam da rede terão acesso mútuo à produção científica, podendo inclusive compartilhar projetos de educação a distância e interagir por meio de videoconferência. A rede de Natal promoverá, por exemplo, o avanço de iniciativas na área de tecnologia do petróleo, que contam com apoio do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), da Finep e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A Giganatal propiciará também o desenvolvimento de projetos nas áreas da Geologia, como Geoprocessamento, Geofísica e Geomática, desenvolvidos pela UFRN, pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-RN), pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE-CRN) e pela Base Naval de Natal, com participação de demais instituições brasileiras e internacionais. Um dos objetivos do Departamento de Geologia da UFRN é tratar e disponibilizar para a comunidade acadêmica os dados recebidos via satélite, através de antena localizada na Base Naval de Natal.

Outro projeto beneficiado pela rede é o PIRATA (Pilot Research Moored Array in the Tropical Atlantic) do INPE, cujo objetivo é criar uma base de dados para estudar os principais modos de variabilidade climática sobre o Atlântico e continentes circunjacentes. A iniciativa conta com a parceria de organizações nacionais, além do National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), nos EUA, e o Institute de Recherche pour le Developpement (IRD), na França.

Participam da Giganatal a UFRN, o CEFET-RN, o INPE-CRN, a Universidade Potiguar (UnP), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/Centro de Tecnologia do Gás - CTGás), a Faculdade de Natal (FAL), a Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do Rio Grande do Norte (FARN) e a Base Naval de Natal.

fonte: http://tecnologia.ig.com.br/noticia/2008/04/22/natal_ganha_rede_metropolitana_1282073.html

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