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Telebrás, GVT e Intelig vão compartilhar redes e investimentos do PNBL


Convergência Digital

18.05.2011


O que era para ser uma formalidade para assinatura de contratos de links internacionais se transformou em ato simbólico pela estratégia por trás do Plano Nacional de Banda Larga. Telebrás, GVT e TIM/Intelig nesta quarta-feira, 18/05, deram o primeiro passo para o compartilhamento de redes no país e, com isso, garantir ofertas de conexões no atacado independentemente da infraestrutura das grandes concessionárias de telefonia.

Oficialmente, as empresas assinaram contratos de interconexão para saídas que ligarão a rede da Telebrás à internet mundial, com links a partir de Brasília (DF), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). São contratos de R$ 14,4 milhões com a GVT e de R$ 14,1 milhões – mas que chegarão até R$ 33,6 milhões – com a Intelig.

Mais importante que os contratos em si, pelo efeito no mercado brasileiro, é o acordo para avaliação de complementaridade das três redes, com vistas ao compartilhamento da infraestrutura existente e parcerias para construções de novas, especialmente, em backhaul.

“Em qualquer país, mesmo na Europa ou nos Estados Unidos, a maior dificuldade é como criar um mercado competitivo no atacado. Esse modelo [do Brasil] é um dos mais avançados do mundo e a Telebrás é estratégica para isso”, afirmou o presidente da Intelig, Antonino Ruggiero.

“A competição tem o condão de fazer as coisas aconteceram mais rápido. Damos apoio irrestrito ao PNBL, entendemos que a nação precisa desse plano, e esse contrato é o começo de nossa participação”, emendou o vice-presidente de Assuntos Institucionais da GVT, Carlos Alberto Nunes.

Se parecem loas de empresas que acabaram de firmar contratos milionários com a estatal, vale lembrar que a terceira vencedora do pregão para links internacionais, a Embratel (R$ 22,7 milhões), não quis participar do evento. A empresa, ao menos até agora, não demonstrou interesse no compartilhamento de redes com a Telebrás.

“Temos uma rede neutra, disponível a quem quiser utilizar, de forma a levarmos competição na banda larga onde ela não existe, sendo que segundo o próprio setor, a competição se dá somente em 184 cidades do país. Vamos identificar onde temos complementaridade e repartir investimentos, especialmente em backhaul”, explicou o presidente da Telebrás, Rogério Santanna.

A expectativa é que em até 60 dias já se tenha um panorama que indique onde o compartilhamento será feito e, a depender do interesse das partes, a parceria para ampliação da infraestrutura, seja em torres para conexões via rádio, seja na instalação de fibras ópticas.

Segundo Santanna, os preços dos contratos para os links internacionais são “os melhores do país”, o que viabiliza o uso da rede da estatal para substituir acordos que outros órgãos públicos possuem atualmente com operadoras privadas – como, aliás, já previa o decreto que estabeleceu o PNBL. Os primeiros “alvos” são Serpro, Dataprev, Datasus e, eventualmente, a Rede Nacional de Pesquisa (RNP).

fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=26318&sid=14

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