![]() | Rede facilita comunicaçãoMinistério da Ciência e Tecnologia vai lançar rede de alta velocidade este ano na região O Liberal 28.03.2005 Belém ganha ainda neste semestre uma rede de alta velocidade que vai facilitar os processos de comunicação, computação e informação na cidade. A Subsecretaria de Coordenação das Unidades de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) implantará na capital paraense o projeto Anel de Belém, cujos investimentos serão na ordem de R$ 1,13 milhão. A meta é interligar todos os Estados da região amazônica - com exceção do Acre, que ainda não tem cabos ópticos. O subsecretário Avílio Franco diz que uma das vantagens será o monitoramento dos desmatamentos em tempo real, graças ao processamento e o alto desempenho da rede. Também será possível ministrar cursos de telemedicina, além de fiscalizar o roubo de automóveis. O lançamento em Belém é apenas o embrião de um projeto maior, a ser implantado ainda neste ano. O ministro Eduardo Campos (da Ciência e Tecnologia) almeja ver os anéis de alta velocidade interligando todas as cidades brasileiras, afirma Avílio. Fazem parte do projeto as universidades Federal do Pará (UFPA), Federal Rural da Amazônia (Ufra) e do Estado do Pará (Uepa), além do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A rede criará uma biblioteca digital com o objetivo de incorporar todos os portais de ciência e tecnologia, como os das universidades e a plataforma Lattes. Além do projeto Anel Belém, começa a funcionar, ainda neste semestre, em Belém, a rede de alta capacidade Rede Óptica Metropolitana para Educação e Pesquisa, que fará a interconexão das comunidades educacionais e de pesquisas da capital paraense, abrindo caminho colaboração entre si. A rede, que permitirá parcerias com instituições do segmento em todo o País e no exterior, compõe o programa transversal C&T Amazônia. O investimento do MCT será de R$ 200 mil, em recursos do Fundo Setorial de Energia (CT-Energ), e R$ 930 mil do Fundo Setorial de Petróleo e Gás Natural (CT-Petro). As novas conexões vão possibilitar, por exemplo, o uso de novos meios de comunicação entre parceiros, como videoconferências e outras aplicações de imagem, que possibilitam a educação a distância. Alívio Franco diz que será facilitado o acesso a acervos de informação e imagens, bem como o processamento distribuído de alto desempenho, por meio do uso das grades computacionais. Os acervos de informação e imagens mantidos em Belém se tornarão disponíveis para pesquisadores e educadores distantes, garante. Com a implantação da Rede Óptica Metropolitana de Belém, os campi das principais instituições de ensino superior e de pesquisa da cidade estarão interligados entre si com velocidades até um gigabit por segundo. Todas as instituições terão acesso também à Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), por meio do seu Ponto de Presença no Pará (PoP-PA), que ficará no campus do Guamá da UFPA. A RNP é responsável por regular o serviço de comunicação por meio da internet avançada com o setor de pesquisa e educação em todo o País, e com entidades congêneres em outros países ao redor do mundo. A Rede Óptica Metropolitana para Educação e Pesquisa será feita pelo lançamento aéreo de infra-estrutura de cabo óptico privado, em topologia de anel, que interligará os diferentes campi servidos. O cabo óptico será sustentado por postes da rede mantida pela Rede Celpa. Da Rede Óptica Metropolitana participarão a UFPA, Ufra, MPEG, Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Pará, Uepa, Instituto Evandro Chagas, Companhia de Pesquisas Minerais (CPRM) e Embrapa. As redes ópticas metropolitanas são parte fundamental da Iniciativa Óptica Nacional, uma estratégia do MCT para guiar a modernização de comunicação usada pelo setor nacional de ensino superior e pesquisa, encerra o subsecretário (com informações do site do MCT). fonte: http://www.oliberal.com.br/oliberal/interna/default.asp?modulo=250&codigo=47551 |