RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

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RNP na Mídia 
 

Cada vez mais rápido


Agência Fapesp

Thiago Romero

08.08.2005


Em breve as universidades brasileiras estarão mais ágeis, pelo menos no que diz respeito às suas conexões na rede mundial de computadores. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) iniciou a implantação da internet ultra-rápida que interligará dez pontos de presença da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

O aumento da capacidade nas conexões vai ocorrer nas universidades das regiões Sul, Sudeste e Nordeste, além do Distrito Federal. A expectativa é interligar mais de 160 instituições de ensino e pesquisa, públicas e privadas, das cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Recife, Salvador, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.

“O serviço beneficiará as universidades públicas, mas as instituições privadas que quiserem participar devem entrar com uma solicitação na RNP. As propostas serão analisadas e qualificadas pelo comitê gestor formado por especialistas do setor”, disse Alexandre Grojsgold, diretor de operações da RNP, à Agência FAPESP.

Grojsgold explica que a tecnologia de fibra óptica a ser empregada permitirá o tráfego de um grande volume de dados em tempo real, a taxas até mil vezes mais rápidas do que as conexões por banda larga disponíveis atualmente. O serviço será executado pela Embratel e pela Brasil Telecom.

“Essa é a maior ampliação da capacidade de conexão que se tem notícia em toda a América Latina”, afirma Grojsgold. Segundo ele, a rede acadêmica permitirá atingir longas distâncias com velocidades entre 2,5 e 10 gigabits. “O objetivo central do projeto é facilitar o desenvolvimento de novas pesquisas científicas e tecnológicas, incentivadas pelo conforto de um ambiente extremamente interativo que propicia a criação de uma série de aplicações avançadas.”

Realização de videoconferências com maior freqüência, aplicações inovadoras em telemedicina, além da criação de bibliotecas digitais multimídia e de laboratórios virtuais em áreas como educação, saúde, clima, meio ambiente e agricultura são algumas das possibilidades para a nova rede.

Mais informações: www.rnp.br.

fonte: http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=4142

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