![]() | Rede de alta capacidade será lançada durante a 3ª CNCTIGestão C&T Ramon Gusmão 14.11.2005 A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) lançará oficialmente a nova versão da rede de internet óptica de alta velocidade, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), na próxima quinta-feira (17), durante a 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. A previsão é de que o novo empreendimento da instituição, vinculada ao MCT, possibilite o aumento da comunicação e da interatividade entre 300 instituições de ensino e pesquisa de todo o Brasil e também com grupos internacionais de pesquisa. A capacidade total de transmissão deve ser elevada de 2,5 gigabites para 60 gigabites. O diretor-geral da RNP, Nelson Simões da Silva, confirmou que, neste primeiro momento, a rede de alta capacidade atenderá as regiões metropolitanas de dez capitais: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. Nesse novo ciclo, queremos viabilizar comunicação em larga escala, explica Simões. A previsão é expandir a mesma tecnologia de ponta utilizada nessas unidades federativas para os outros Estados brasileiros, nos próximos quatro anos. A licitação um pregão eletrônico para selecionar quem seria responsável pelo fornecimento da infra-estrutura de fibras ópticas foi vencida pela Embratel e pela Brasil Telecom. O serviço custará cerca de R$ 8 milhões aos cofres públicos, anualmente. O diretor-geral da RNP lembra que um dos grandes desafios do empreendimento é a formação de professores, com a educação a distância, de alta qualidade. A rede de alta capacidade é um componente imprescindível no processo de consolidação do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação, afirma. Outra dimensão relacionada à nova etapa da rede e que Simões faz questão de lembrar, é a sua integração com outros países, sobretudo na América Latina. A RNP está integrada, desde setembro do ano passado, à iniciativa da Rede Clara [Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas], diz o diretor-geral. Essa interligação, explica Nelson Simões, pode ser a solução para alguns problemas comuns, como a Amazônia, questões de clima e tempo e, numa visão mais abrangente, a integração regional. Mais informações sobre a RNP no site www.rnp.br. fonte: http://www.gestaoct.org.br/rosto/sroonline425.htm |