RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

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Pesquisadores com conexão mais rápida

Recife será uma das cidades beneficiadas com o novo tronco que vai interligar diversas instituições de ensino e pesquisa


Diário de Pernambuco

Andrea Pinheiro

23.11.2005


A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) inaugurou, na semana passada, uma conexão com capacidade de transmissão de dados de até 10Gbps, uma velocidade que chega a ser cerca de quarenta mil vezes superior a de um serviço de banda larga (256Kbps). Chamada de Ipê, interliga diversas instituições de ensino e de pesquisa do país. A velocidade máxima só será atingida no Sudeste e em Brasília (DF). No Recife, a conexão está a 2,5 Gbps, em substituição a atual rede de 34 Mbps. Inicialmente, a nova estrutura de rede contempla nove cidades brasileiras (nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste) e o Distrito Federal.

A Ipê já está em produção, mas opera com a atual rede, que só será desativada quando as instituições fizerem um up grade . "Algumas instituições já estão substituindo sua estrutura para suportar a tecnologia Gigabit, entre elas o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)", afirma a coordenadora do POP-PE, Zuleika Tenório.

Este salto na velocidade vai proporcionar melhorias na transmissão de dados, que vão beneficiar as pesquisas em telemedicina, IPTV (televisão através da internet), educação a distância e geoprocessamento, por exemplo. Uma operação que ganhará um impulso com a Ipê será o Soar (Southern Astrophysical Research Telescope), um telescópio compartilhado localizado no Chile. A velocidade de 10Gbps permitirá a transmissão de um grande volume de dados.

Para ter acesso à nova rede ainda este ano, as outras instituições deverão investir em infra-estrutura ou esperar que a própria RNP financie parte dos recursos ou esperar pela implementação das Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep). Assim como a rede anterior, a rede Giga contribuirá para a redução do caminho percorrido pelos dados transmitidos pelo Brasil, pois ela também está interligada com a Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (Clara), que interliga todos os países da região e também com a Europa. Ou seja, mais infra-estrutura para a troca de conhecimento entre os pesquisadores.

fonte: http://www.pernambuco.com/diario/2005/11/23/info3_0.asp

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