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Conexões a 100G são anunciadas no 14º WRNP

Nesta terça-feira (7/5), foram abordadas na 14ª edição do Workshop RNP (WRNP) as conexões a 100G e as aplicações que podem rodar em cima dessa infraestrutura. Os diretores da RNP de Engenharia e Operações, Eduardo Grizendi, e de Pesquisa e Desenvolvimento, Michael Stanton, apresentaram, respectivamente, as novas conexões da rede acadêmica, a Ipê, e os prováveis usos dessa capacidade.

Stanton afirmou que a RNP tem a preocupação de atualizar a rede porque é uma tendência em outras redes das quais a organização é parceira. “Temos a preocupação não só de aprimorar a nossa rede, mas também as conexões com as outras”.

Grizendi explicou que, atualmente, a infraestrutura operada pela RNP tem duas saídas internacionais, através da ANSP (Academic Network at São Paulo) e da RedCLARA (Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas).

“Além dos cabos existentes, vários novos devem aparecer no futuro próximo. Os eventos esportivos estão estimulando o surgimento de alternativas para atender não apenas as operações de TV, mas o aumento da telefonia celular. As pessoas irão aos estádios e farão upload de seus vídeos. Isso demandará uma maior conectividade internacional e aplicações comerciais”, ratificou o diretor de P&D. “Então, até 2016, teremos novos cabos para os Estados Unidos, Europa e África”.

Ele citou como alguns dos usos dessa infraestrutura avançada a transferência de grande volume de dados (big data), vídeos de muito alta resolução, redes para experimentação e Big Science, que são “atividades científicas que têm especificidades em termos de geografia, como observatórios e aceleradores, pois têm interesse global, com impacto nas demandas de redes de pesquisa”.

Para Stanton, no futuro, haverá duas redes em cada campus, uma convencional e outra sem firewall, que se comunicará com semelhantes ao redor do mundo. “Haverá uma segregação entre usuários de alta capacidade e usuários comuns, que usarão redes sem interconexão, exceto fora, via Internet”. Tudo isso dedicado à experimentação, que utilizará uma camada lógica, programada para aplicações avançadas.

Ainda no período matutino, Grizendi anunciou uma atualização de banda de 10G para 100G no anel óptico da rede Ipê entre o Sudeste e Curitiba ao longo deste ano e do próximo, graças a negociações entre a Oi e a Telebrás.

“Também estamos ativando conexões de 10G pelo Atlântico e pelo Pacífico. Essas já chegaram a São Paulo em março. Na sequência, ativaremos as saídas internacionais no Rio de Janeiro e em Fortaleza”, garantiu o diretor de Engenharia e Operações.

Mas ele fez a ressalva de que as conexões dependem de parcerias com as operadoras, o que impacta nos prazos. “Mas, pelo menos, o circuito de 100G entre Brasília, Fortaleza e São Paulo é uma iniciativa nossa. Então, já em 2013, deveremos ter uma infraestrutura de 100G incorporada ao backbone da RNP”, concluiu.






 

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