Notícia
Comunidade acadêmica compartilha experiências em rodas de conversa
16/05/2017 14:05
Na primeira sessão do dia 16/5, o palco do WRNP foi substituído por rodas de conversa, em um novo formato de apresentações para estimular a maior participação do público. A metodologia seguida foi a de aquário aberto (fishbowl), em que todos os participantes podem contribuir para o debate, com o objetivo de aprofundar a troca de conhecimento e experiências sobre os projetos em desenvolvimento pela comunidade científica.
As rodas de conversa funcionaram da seguinte forma: 12 Grupos de Trabalho da RNP em diferentes estágios de desenvolvimento – dez do Programa de Serviços Avançados e dois do Programa de GTs Temáticos em EaD – foram distribuídos em três rodas de conversa. Cada participante pôde escolher entre as três rodas, de acordo com os temas de interesse, e contribuir ativamente para as discussões.
As dinâmicas duraram 60 minutos e foram divididas em duas rodadas. A regra para participar era simples. Qualquer pessoa poderia se dirigir ao centro da roda para falar no momento que desejasse, ocupando uma das cadeiras livres. Apenas quem estava no centro da roda tinha a palavra, os demais ao redor deveriam escutar, podendo se dirigir ao centro para dar sua contribuição. A circulação entre as rodas também era permitida. Depois das dinâmicas, os facilitadores André Marins, Rafael Valle e Fausto Vetter, da RNP, destacaram os principais pontos discutidos.
O formato enriqueceu o fluxo de diálogo, pois abria espaço para a contribuição e o engajamento. “Existem diversas metodologias para apresentações em grandes grupos. Escolhemos a de aquário aberto porque permite a participação de todos da plateia, e também auxilia o direcionamento das conversas”, explicou o gerente de P&D da RNP, André Marins.
Confira os destaques de cada roda de conversa:
Roda de Conversa 1: gestão de identidade e educação a distância
O grupo discutiu a importância da escolha tecnológica para os projetos de P&D desde a concepção do protótipo, para garantir a sustentabilidade da solução desenvolvida. Para apoiar essa decisão, foram propostos grupos de estudos, como o que ocorre hoje em Internet das Coisas, e a maior aproximação entre os GTs. Também foram destacados o uso do laboratório experimental em gestão de identidade (GidLab) e a preocupação com a padronização e integração entre sistemas. Na rodada sobre EaD, surgiram reflexões sobre como aproveitar os resultados dos GTs para formar políticas públicas em educação e o papel do professor como protagonista e usuário de ferramentas de EaD para a capacitação de docentes.
Roda de Conversa 2: audiodescrição, busca por vídeos e videocolaboração
Nesta roda de conversa, os participantes discutiram como intensificar a colaboração entre GTs e propuseram a criação de consórcios para promover um modelo de sustentabilidade entre os projetos. Também foi mencionada a importância em ter equipes capacitadas e o acesso a recursos no setor privado, de forma a alavancar o uso de soluções desenvolvidas com o apoio da RNP. Outro assunto levantado foi a necessidade de maior foco em usabilidade desde o início do projeto, a partir do envolvimento de equipes de design nas próprias universidades. Outros temas foram colocados em debate, como a barreira de hardware, a parceria com fabricantes, a convergência de serviços com base na demanda dos usuários e o aperfeiçoamento em modelagem de negócios.
Roda de Conversa 3: registro, autenticação, preservação digital e gestão de ativos de redes ópticas; e segurança para mitigação a DDoS e Sistemas de Alertas Antecipados
Na primeira rodada, a Engenharia da RNP compartilhou suas necessidades em gerenciamento de redes ópticas, para uso da solução proposta pelo projeto GIIRO, e destacou as aplicações da ferramenta para a gestão das redes metropolitanas (Redecomep). Também foram apontadas questões como a escalabilidade do produto, a segurança de acesso às informações, cuidado com armazenamento de dados, a preservação digital de documentos, tema do GT-SAP, e o blockchain, tópico em alta em segurança, por garantir a autenticidade de transações financeiras.