- 25 a 27 agosto
- Brasília
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Metodologias de gerenciamento de portfólio são estratégicas para governança de TI
Como gerenciar um portfólio de projetos em TI foi o assunto abordado na trilha de Governança e Liderança no primeiro dia do Fórum RNP. Na abertura do painel, o presidente da Project Management Institute (PMI) do Distrito Federal, José Carlos Alves, destacou que o gerenciamento de portfólio conecta as partes e que essa certificação garante que toda a organização alcance os objetivos traçados.
Segundo uma pesquisa do PMI, Pulse of the Profession, que buscou captar o valor do profissional de gestão de projetos, 64% das ações atingem seus objetivos. No entanto, pelo ponto de vista das organizações de baixo desempenho, apenas 8% tinham maturidade de gerenciamento de portfólio. “A pesquisa concluiu que retornar ao básico pode ajudar, assim como desenvolver a cultura de gerenciamento de projeto”, avaliou.
O coordenador-geral de desenvolvimento da Diretoria de Tecnologia do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Eduardo Cheng, compartilhou a experiência da instituição na implementação de um portfólio de projetos. Em um primeiro momento, o estudo é baseado em um conjunto de percepções do gerente de projetos, com escopo, prazo, risco e metodologia. “Não somos mais processamento de dados, fazemos parte da estratégia da organização. Do contrário, continuaremos executando o que for pedido de qualquer forma”, afirmou.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) também apresentou sua conduta no gerenciamento do seu portfólio, que é robusto, com mais de 60 sistemas e de 200 aplicações. A assessora de governança de TI da Capes, Patrícia Amaral, caracterizou o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) da instituição como “fisiológico e orgânico”. “Quando conversamos sobre ações de TI, conversamos sobre o PDTI. Nós nos enxergamos ali, ele está no nosso dia a dia”, complementou.
Sobre a priorização de projetos, a também assessora de governança de TI da Capes, Maria Carolina Cunha, salientou que primeiro é avaliada a importância estratégica daquele projeto para a organização, e não apenas os riscos.