| RNP dispõe de blocos de endereços IPv6 para distribuição a instituições no BrasilParticipação no BR6Bone segue o mesmo modelo que a IETF definiu para participação no 6Bone As instituções brasileiras interessadas em promover experimentos com o protocolo IPv6 podem solicitar à Rede Nacional de Pesquisa um bloco de endereços para participar do BR6Bone, backbone virtual brasileiro de desenvolvimento da utilização do protocolo IPv6. A RNP participa oficialmente do 6Bone desde 1998 e, através do BR6Bone, projeto de seu Laboratório de Configuração e Testes (LCT), gerencia a distribuição dos blocos de endereços alocados ao Brasil pelo grupo de trabalho Next Generation Transition (ngtrans) da Internet Engineering Tak Force (IETF). A participação é permitida tanto a entidades públicas quanto privadas e vedada a pessoas físicas. As instituições interessadas em formalizar a adesão ao BR6Bone, além de satisfazer os pré-requisitos dispostos na RFC 1933 - Transition Mechanisms for IPv6 Hosts and Routers e na Internet Draft 6Bone Routing Practice, devem estar dispostas a assumir o compromisso de disponiblizar e publicar informações de pesquisas e de testes relevantes ao projeto. Os procedimentos necessários para aderir ao BR6bone começam na participação na lista IPv6/RNP e seguem com a implantação de uma rede local IPv6/IPv4 (que pode ser conduzida de acordo com as recomendações do LCT) como etapas a serem cumpridas antes do envio do formulário de solicitação de endereço IPV6 ao LCT. Os Pontos de Presença da RNP em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul e o CEFET-BA já estão conectados ao BR6Bone e participam das atividades que o LCT está desenvolvendo, que compreendem testes de conectividade IPv6 ao 6Bone através de túneis IPv6/IPv4, com troca de rotas através do protocolo BGP4+; de interoperabilidade entre plataformas; de segurança com IPSec; e de ferramentas de transição do IPv4 para o IPv6 etc. O bloco de endereços alocado à RNP é denominado pseudo Top Level Agreggation (pTLA) Address". Esse conjunto permite a redistribuição de blocos menores de endereços IPv6. Os Next Level Aggregation (NLA3) são usados para designar grandes provedores que fornecem serviço de trânsito para outras redes. Já os NLA4 serão alocados tanto para provedores baseados no critério de abrangência nacional (exemplo: RNP, Embratel etc.) quanto para os que se basearem no critério região geográfica (no nível do continente ou no nível do país). Há ainda os blocos Site Level Aggregation (SLA) que servem para as instituições implantarem suas redes locais IPv6, ou seja, são os endereços finais de cada instituição. O artigo LCT e IPv6 na RNP e no Brasil traz explicações detalhadas sobre endereçamento no 6Bone e no BR6Bone. Abaixo, estão indicados alguns URLs com informações importantes para os interessados. Outras Informações:
RNP inaugura nova conexão ao backbone mundial 6Bone
[RNP, 27.09.1999] | Outras referências: Backbone IPv6 nacional Internet Corporation for Assigned Names and Numbers Site do projeto mundial 6Bone |