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Grupos de trabalho traçam estratégias para inclusão digital

As tardes dos dias 27 a 29 de maio na 2ª Oficina para a Inclusão Digital eram reservadas para as reuniões de 15 grupos de trabalho (GTs), separados por temas distintos. Estes GTs tinham por objetivo deliberar quais deverão ser as estratégias para a viabilização da inclusão digital para a população brasileira. Os grupos de trabalho estavam divididos de acordo com os seguintes temas centrais:

• Participação da sociedade em projetos de inclusão digital
• Educação formal e inclusão digital
• Produção de conteúdos e apropriação tecnológica
• Telecentros comunitários
• Padronização de sites governamentais, simplificação da linguagem e navegabilidade
• Otimização de redes e universalização de acesso
• Padrões tecnológicos para inclusão digital
• Monitoramento e pesquisa sobre projetos de inclusão digital
• Privacidade e segurança
• Acessibilidade e pessoas portadoras de deficiência
• Inclusão digital e desenvolvimento
• Inclusão digital e trabalho e renda
• Financiamento de programas de inclusão digital
• Capacitação de RH
• Direito à informação e comunicação comunitária

A participação nos GTs era restrita aos convidados dos organizadores da oficina. Vera Frossard, gerente do Centro de Capacitação e Treinamento da RNP, participou do GT de Capacitação em Recursos Humanos. O objetivo deste GT era propor estratégias para que os Recursos Humanos possam dar suporte e orientação às ações de Inclusão Digital em três níveis: atores que capacitam educadores, educadores que capacitam multiplicadores e multiplicadores que capacitam a comunidade.

Outro colaborador da RNP que esteve no evento foi o designer Clorisval Pereira Júnior, do Centro de Informações. Ele participou do GT sobre acessibilidade e pessoas portadoras de deficiência. O objetivo deste grupo de trabalho era definir estratégias para garantir que as ações de inclusão digital contemplem as pessoas portadoras de deficiências. Para isso foram definidas estratégias prioritárias envolvendo questões de legislação e normatização, fomento à pesquisa de criação de conteúdos digitais acessíveis, formação de recursos humanos, envolvimento de representantes dos portadores de deficiência na formulação de políticas de inclusão digital, entre outras questões.

Relatório final definirá políticas de inclusão digital no Brasil

O trabalho dos GTs era o foco principal do evento. Foi a partir das propostas formuladas neles que se elaborou o texto final da oficina, o qual está sendo consolidado em um relatório por uma comissão formada por Rodrigo Assumpção, secretário-adjunto de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Paulo Lima, diretor executivo da Rits; Maurício Falavigna, representante do Sampa.org; e Yuri Brancoli, gerente de projetos da Secretaria de Logística e Informação.

O relatório final da 2ª Oficina para a Inclusão Digital ficará disponível para o público no website http://www.inclusaodigital.org.br, que está sendo criado pelos organizadores do evento. Este relatório, que conta com a colaboração de representantes do governo federal, deverá nortear as ações para inclusão digital no Brasil. Uma versão preliminar do relatório final está disponível para download no site da Rits.

[RNP, 04.06.2003]